Diagnóstico precoce do Alzheimer é destaque da campanha Fevereiro Roxo

A campanha Fevereiro Roxo, que tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre as doenças crônicas neurodegenerativas, mobilizou o Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) em ações com foco na informação e sensibilização para a abordagem multidisciplinar na área da saúde.

Finalizando a campanha, a orientadora Milene Mota, da Célula de Terapia Ocupacional do DSAS, destaca a doença de Alzheimer e a importância do diagnóstico precoce na prevenção do seu agravamento. 

Segundo ela, o Alzheimer é uma demência neurodegenerativa que afeta a memória, o pensamento, e a capacidade de aprender. A estimativa é que cerca de 50 milhões de pessoas vivem com a doença, número que deve aumentar nos próximos anos devido ao envelhecimento da população.

"O Alzheimer é a doença neurodegenerativa que mais prevalece no mundo. Ela constitui cerca de 70% dos diagnósticos de demência e é a mais frequente em pessoas do sexo feminino e em indivíduos com mais de 65 anos", aponta Milene Mota.

A orientadora alerta ainda que é preciso estar atento aos primeiros sinais da doença para evitar que ela progrida e afete a saúde e a qualidade de vida do paciente. Conforme explica, um dos indícios principais é a perda de memória recente e isso ocorre porque o Alzheimer danifica as células do hipocampo, uma parte do cérebro relacionada à formação de memória e ao aprendizado. 

“Com o passar do tempo, porém, outras regiões também podem ser afetadas, causando outros sintomas, tais como falhas na linguagem, mudanças de humor, dificuldade para se orientar no espaço e no tempo, bem como incapacidade de realizar tarefas básicas do dia a dia, quadros esses que podem levar o paciente a se tornar completamente dependente de seus cuidadores”, relata.

Desta forma, destaca a orientadora da Célula de Terapia Ocupacional do DSAS, o diagnóstico precoce do Alzheimer é muito importante para evitar que haja uma evolução para quadros mais graves e irreversíveis.

A doença não tem cura, mas é possível retardar a velocidade de progressão da doença e amenizar os sintomas. Acompanhamento médico e multidisciplinar, uso de medicamentos orientados para cada caso, reabilitação, hábitos saudáveis, interação social e atividades mentais são alguns dos caminhos no processo após o diagnóstico que, normalmente, é realizado por neurologistas a partir dos sintomas, avaliação e exames. 

• Confira abaixo o vídeo da orientadora Milene Mota, em mais uma edição do projeto audiovisual do DSAS, Minutos de Saúde:

• Reveja as matérias sobre Fevereiro Roxo publicadas no Portal do Servidor da Alece: 

Fevereiro Roxo traz alerta sobre prevenção

Campanha Fevereiro Roxo destaca atenção às pessoas com fibromialgia

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