Departamento de Saúde e Assistência Social

Campanha Fevereiro Roxo destaca atenção às pessoas com fibromialgia

Por Paulo Veras com assessoria do DSAS
18/02/2025 15:53 | Atualizado há 3 dias

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Francisco Dias, fisioterapeuta do DSAS e a servidora Anita Oliveira, atendida pelo NAPFI Francisco Dias, fisioterapeuta do DSAS e a servidora Anita Oliveira, atendida pelo NAPFI - Foto: Bia Medeiros

A promoção da saúde e da qualidade de vida para pessoas com doenças crônicas passa pelo diagnóstico precoce e uma abordagem interdisciplinar. A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), participa da campanha Fevereiro Roxo, que tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre as doenças como lúpus, fibromialgia e Alzheimer.  

A Alece possui, desde fevereiro de 2023, o Núcleo de Atenção à Pessoa com Fibromialgia (NAPFI), vinculado ao DSAS. O espaço é dedicado ao suporte, cuidado e atendimento às pessoas que sofrem com a síndrome, que pode ter sintomas como dor crônica e generalizada no corpo, rigidez muscular, insônia, cansaço e demanda um diagnóstico clínico. 

Segundo o orientador da Célula de Clínica Médica do DSAS e coordenador do NAPFI, o médico Túlio Osterne, o Núcleo já atendeu mais de 250 pacientes, entre servidoras, servidores e pessoas da comunidade do entorno da Alece desde a criação.

O NAPFI foi criado na Alece em 2023 e é coordenado pelo médico Túlio Osterne. Foto: Bia Medeiros

O coordenador diz ser muito importante, ao longo do ano, a associação de cores aos meses para chamar atenção para determinadas patologias. “Essas campanhas influenciam diretamente nos diagnósticos que resultarão em uma melhor qualidade de vida para os pacientes. No Fevereiro Roxo as doenças destacadas são o alzheimer, o Lúpus e a Fibromialgia”, detalha o médico.

Túlio Osterne reforça ser fundamental o diagnóstico precoce destas doenças. “Se detectamos a patologia precocemente temos como tratá-la também de forma precoce, o que aumenta as condições de melhora dos pacientes”, ratifica.

Servidora atendida

A servidora Anita Oliveira foi diagnosticada com fibromialgia há mais de três anos e é uma das pacientes atendidas pelo NAPFI. “Eu faço tratamento contínuo aqui na fisioterapia, na acupuntura e no pilates. Com a chegada do Núcleo minha vida ficou facilitada porque encontro tudo no meu próprio local de trabalho e gratuito”, pontuou.

A servidora Anita encontrou atenção e qualidade de vida com o Núcleo. Foto: Bia Medeiros.

Multidisciplinaridade

A partir do trabalho do Núcleo, o público atendido conta com um tratamento multidisciplinar. “O NAPFI junta o atendimento de várias células do DSAS para atender os pacientes com fibromialgia. Com isso, aqueles que sofrem da síndrome são acompanhados, simultaneamente, por clínicos, fisioterapeutas, dentistas, nutricionistas, psicólogos, psicopedagogos e acupunturistas”, explica Túlio Osterne.

A psicopedagoga Karlene Gadelha, da Célula de Psicopedagogia do DSAS, também fala da forma integrada, sistemática e multidisciplinar com a qual os pacientes de fibromialgia são atendidos. 

“Nós, da psicopedagogia, avaliamos eventuais dificuldades relacionadas a aspectos cognitivos, tais como habilidades de aprendizagem, memória, concentração e aspectos emocionais, intervindo com atividades e orientações que promovam a autonomia, o protagonismo e o bem-estar do paciente, sempre com apoio dos profissionais de outras células e de acordo com o perfil de cada paciente”, ressalta Karlene.

  • Confira abaixo o vídeo da psicopedagoga do DSAS, Karlene Gadelha, em mais uma edição do projeto audiovisual do DSAS, Minutos de Saúde:

Como acessar o NAPFI

O Núcleo de Atenção à Pessoa com Fibromialgia (NAPFI) da Alece atende servidores e seus dependentes, assim como comunidade do entorno. A pessoa interessada no atendimento do Núcleo deve realizar, inicialmente, o cadastro na Célula de Serviço Social do DSAS, localizada no Anexo 3 da Alece (Avenida Pontes Vieira, 2348 - Dionísio Torres). 

O NAPFI prevê, dentre suas atividades, a anamnese, triagem funcional, encaminhamento e direcionamento de acordo com o prognóstico funcional, atendimentos individuais e de grupo, rodas de conversas psicoeducativas e palestras, visando orientações em diferentes abordagens da doença.

 

Edição: Samaisa dos Anjos

 

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