Cordão vermelho do crachá identifica servidores do GAE da Alece
Por Paulo Veras12/09/2025 08:35 | Atualizado há 2 horas
Compartilhe esta notícia:

Você já viu algum servidor ou servidora da Alece com o cordão do crachá na cor vermelha? Eles fazem parte do Grupo de Apoio a Emergências (GAE) da Alece. Conhece? O GAE teve sua primeira turma formada há dois meses, com o objetivo de preparar pessoas da Casa para agir em situações de emergência, reforçando a prevenção e a segurança.
O treinamento foi direcionado para voluntários e realizado pelo Comitê de Responsabilidade Social (CRS), por meio da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho, em parceria com a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace) e a 1ª Companhia de Prevenção Institucional do Corpo de Bombeiros (1ª Cia/BPI).
A articuladora do CRS, Amanda Melo, explicou que a capacitação foi fruto de muito planejamento da equipe da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho e que a repercussão tem sido extremamente positiva, com vários servidores querendo participar de futuras turmas.
“Quem entregou os certificados para os formandos da primeira turma foi a primeira-dama da Alece, Tainah Marinho Aldigueri. Ela parabenizou o interesse e a disponibilidade dos servidores. Estamos planejando a realização da segunda turma com os parceiros e divulgaremos quando tudo estiver definido”, detalhou Amanda Melo.
Cordão vermelho: identificação
Segundo a articuladora, para motivar ainda mais a equipe e divulgar a existência do GAE, os integrantes do grupo passaram a usar a cor vermelha nos cordões do crachás de identificação funcional.
“Ao utilizarem esse crachá com cordão vermelho, eles ficam diferenciados e com uma posição de destaque. Dessa forma, os colegas sabem identificar quem está preparado para agir em casos de emergência”.
Amanda Melo acrescentou que foi criado um grupo de WhatsApp dos integrantes do GAE com a Companhia de Prevenção Institucional do Corpo de Bombeiros para facilitar a rotina e a dinâmica de informações, de temáticas, de notícias. “É uma maneira também de manter todos com foco e motivados”.
Bruna Campos, nutricionista da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho, salientou o impacto positivo da criação do GAE. Ela, que é integrante do grupo, revela que muitos dos colegas já usaram o que aprenderam em suas rotinas pessoais.
“O conhecimento adquirido vai para além da Assembleia Legislativa. É um impacto positivo pelo fato de que você consegue usar tanto aqui dentro do ambiente de trabalho quanto fora”, ratificou.
A nutricionista conta que já foi parada nos corredores da Casa por conta da cor diferente do cordão do crachá e que as pessoas dizem: “podem pedir ajuda a essa menina porque ela faz parte do grupo de apoio à emergência”.
Além do cordão vermelho, os integrantes do GAE receberam um bóton que identifica que pertencem ao grupo.
Postura preventiva
A fisioterapeuta Vânia Ciarlini, servidora da Alece há 40 anos, fez questão de participar da capacitação. Ela fala que sempre pensou em fazer um curso dessa natureza. “Eu também trabalho em hospital, na UTI, mas lá temos todo o aparato e equipamentos para usar numa situação de emergência. Eu queria saber como agir em outros momentos, até mesmo no meio da rua”.
.jpg)
Foto: Pedro Albuquerque
Vânia relata que até sua rotina em casa mudou após a capacitação. “Agora lá em casa está cheio de regras, muita coisa que se fazia, não faz mais. Tipo: ‘Menino, desliga o celular dessa tomada, não deixa esse carregador aí’”.
A fisioterapeuta elogiou o conteúdo do curso e a forma como a equipe do Corpo de Bombeiros repassou as orientações. “O coronel Juliano e sua equipe estão de parabéns. Agora eu sei que tipo de extintor devo usar e para que serve um hidrante”.
Formação teórica e prática
Para a servidora Márcia Monteiro, que trabalha na Unipace e está na Assembleia Legislativa há 30 anos, o curso foi maravilhoso. “Me senti honrada em participar. A linguagem clara e objetiva facilitou o aprendizado, principalmente com as simulações e aulas práticas” ressaltou.
.jpg)
Foto: Pedro Albuquerque
Márcia diz que já notou um olhar diferente dos colegas, sobretudo pelo uso do crachá com o cordão vermelho. “Aumenta sim essa sensação de segurança para todos, até porque, nas aulas práticas, nós tivemos os primeiros conhecimentos com relação a primeiro socorro de RCP, que é a ressuscitação cardiopulmonar. A gente teve também a questão das ações de evacuação, rotas de fuga”, salientou.
Assim como os colegas, ela argumenta que o que foi aprendido é para ser usado em todos os momentos. “No meu condomínio, eu entrei em contato com o síndico e me prontifiquei a dar uma olhada nos extintores para saber qual era o tipo de extintor, se era o adequado. Eu fiz essa, digamos, vistoria rápida no meu prédio”.
Conexão para prevenir e proteger
O analista legislativo Davi Rego é arquiteto e entrou na Alece em 2022. Trabalhando na Célula de Engenharia, ele acredita ser fundamental esse tipo de treinamento para os servidores. “Aqui na Assembleia Legislativa são 69 mil metros quadrados de área construída, é um verdadeiro complexo e é muita gente trabalhando aqui todos os dias”.
.jpg)
Foto: Pedro Albuquerque
Davi pontuou a necessidade de os servidores que formam o GAE se reunirem sempre para reforçar e melhorar o que foi aprendido. “Fundamental realizarmos os chamados testes, as simulações, sem avisar às pessoas, para que, no dia que tiver um sinistro, uma ocorrência, todos estarem minimamente capacitados para não entrar em pânico, para conseguir priorizar as vidas, salvar as vidas e, em segundo lugar, o patrimônio”, explicou.
Aprendizados na prática
Ricardo Ferreira, supervisor do Núcleo de Inativos da Célula de Aposentadoria e Pensão do Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), está na Casa há 28 anos e atendeu ao convite da diretora do DPG, Elenice Ferreira Lima, para participar do GAE.
“Aceitei prontamente, pois o que aprendemos serve para toda a vida e todas as ocasiões. Comigo mesmo, em casa, no mesmo dia que tínhamos aprendido técnicas de desengasgo, à noite, eu jantando, acabei me engasgando e estava sozinho. Daí provoquei a tosse e consegui desengasgar”.
.jpg)
Foto: José Leomar
Sobre o uso do crachá com cordão diferente, Ricardo aprova a ideia. “É uma maneira de todos ficarem sabendo da existência do GAE. Os colegas até brincam falando que agora temos um bombeiro no setor”.
Ricardo comenta que já existe uma lista de espera de colegas interessados em fazer o curso. “Aconselho fazer porque a gente aprende muitas técnicas para salvar pessoas, colegas, tanto no ambiente de trabalho quanto no dia a dia também. Vale muito a pena mesmo”.
Conheça o servidores do Grupo de Apoio a Emergências da Alece
- Antônio Carlos Félix (Codins);
- Bianca Capistrano (DGP);
- Bruna Campos (Célula de Saúde e Segurança do Trabalho - CRS);
- Carlos Diego Tavares (Núcleo de Planejamento de Aquisições);
- Conceição Machado (Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental - CRS);
- Davi Jorge (Célula de Engenharia);
- Débora Freire (Célula de Saúde e Segurança do Trabalho - CRS);
- Fernando Vecchio (Célula de Engenharia);
- Francisco José Alves de Lima (Setor de Transporte);
- Marcus Otávio (Administração Anexo III);
- Marjory Paixão (Célula de Saúde e Segurança do Trabalho - CRS);
- Ricardo Nunes Ferreira (Célula de Aposentadoria e Pensão - DGP);
- Sarah Viana (Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos);
- Stefania Câmara Monteiro (Unipace);
- Vânia Ciarlini (DSAS).
Edição: Samaisa dos Anjos
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
E-mail: comunicacaointerna@al.ce.gov.br
Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br
Quer participar da nossa lista de transmissão no WhatsApp? Adicione o número 85 99717-1801 e nos mande uma mensagem
Veja também

Comitê de Responsabilidade Social realiza 2ª edição do "Movimento Verde: Corpo e Mente Nutridos de Vida"
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho do Comitê de Responsabilidade Social (CRS), r...
Autor: Núcleo de Comunicação Interna