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Trabalho das servidoras das Comissões Permanentes é marcado pela eficiência

Por Julio Sonsol
27/03/2025 15:29 | Atualizado há 1 dia

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Comissões Permanentes da Alece realizam trabalho essencial para o processo legislativo Comissões Permanentes da Alece realizam trabalho essencial para o processo legislativo - Foto: Pedro Albuquerque

As Comissões Permanentes da Alece são uma parte essencial da Casa pela importância que assumem na atividade fim da Casa do Povo: o processo legislativo. Por sua relevância, são comparadas ao sistema circulatório de um corpo, que faz fluir o sangue ou até mesmo aos pulmões, indispensáveis para a sobrevivência. Atualmente conta com uma equipe de 180 pessoas, incluindo área técnica e serviços complementares para as comissões funcionarem. Desse total, 147 são mulheres.  

Dentro das comemorações relativas aos 190 anos da Alece e ao Mês da Mulheres, o Núcleo de Comunicação Interna buscou demonstrar em uma série de matérias a colaboração das mulheres para o efetivo sucesso da Casa Legislativa, como apresentado na primeira, na segunda e na terceira matéria. As Comissões Permanentes, com maioria feminina, são exemplo desta contribuição feminina. 

A orientadora da célula de Comissões Permanentes da Alece, Rejane Auto esclarece que são duas as ações principais das comissões no processo legislativo: intermedeia a relação da Assembleia Legislativa com a sociedade civil e promove o debate das matérias em tramitação até a aprovação em cada comissão pertinente ao assunto em pauta. 

"São 21 comissões permanentes, divididas por áreas de assunto. É onde ocorre os debates entre os deputados sobre o teor de cada proposição e há a aprovação dos projetos que são confirmados no Plenário da Assembleia Legislativa. A gente pode dizer que as comissões são uma espécie de filtro para melhorar os conteúdos que entram em formato de projeto e requerimento", explicou.

Rejane Auto já ocupou a função de secretária da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e a partir de 2009, passou a ser coordenadora das comissões, ocupando hoje a orientação das células e das comissões. 

Rejane lidera equipe majoritariamente feminina e destaca atuação das comissões.  Foto: Pedro Albuquerque

Desta forma, a servidora tem acompanhado e supervisionado de perto o trabalho que as mulheres desempenham na área. "Com 180 servidores tanto da área técnica das comissões como também administrativa da Casa, como recepção, controle de som, manutenção geral dos equipamentos, percebemos que as mulheres, que são 147 servidoras, realizam atividades essenciais para o processo legislativo. São 16 anos que eu estou aqui acompanhando a eficiência de todas”, comentou. 

A sensibilidade feminina, de acordo com a orientadora, também auxilia na acolhida das demandas da sociedade, seja através de denúncia sobre o atendimento de um hospital por exemplo ou casos de maus-tratos de animais. "Todas essas reclamações são captadas aqui pelas nossas servidoras e encaminhadas para os presidentes das comissões, que adotam as providências necessárias", disse Rejane Auto. 

Participação e aprendizado

A assessora da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, Andrea Feitosa, diz que para ela é uma honra trabalhar nesse setor da Casa Legislativa. "Me sinto muito lisonjeada de estar  na CCJR há três anos. Isso me fez crescer profissionalmente, principalmente porque a gente acompanha a tramitação das mais variadas proposições", disse, observando que a comissão avalia todas as matérias em tramitação quanto à constitucionalidade. 

Andrea está há três anos na CCJR e destaca aprendizado. Foto: Pedro Albuquerque

Secretária da Comissão de Turismo e Serviços Albeni Aguiar compartilhou a harmonia do trabalho e o prazer em colaborar com a elaboração e o aperfeiçoamento de políticas públicas. "Estamos atendendo aos interesses da sociedade. Nosso papel é fazer funcionar a comissão dentro do processo legislativo, atendendo as demandas sociais, elaborando e aprovando políticas públicas que atendem aos interesses da sociedade".  

Para Albeni, a atuação em prol dos interesses da sociedade é um ponto forte. Foto: Pedro Albuquerque

A secretária da Comissão de Defesa do Consumidor, Vera Amora, disse que os parlamentares que integram o colegiado proporcionam um ambiente de trabalho confortável e orgânico. “Nós nos sentimos muito bem acolhidas por todos. Com isso, a gente pode contribuir tendo as demandas que apresentamos recepcionadas sem discriminação”, comentou.

Vera ressalta o ambiente de trabalho e a contribuição com a Casa. Foto: Pedro Albuquerque

Ela acentua que as divergências de ordem política que, por ventura, ocorram entre os deputados, não afetam o trabalho. "Nós procuramos permanecer isentas para a melhor atuação da comissão como um todo, mantendo o nosso papel com imparcialidade e em conformidade com a excelência dos resultados", explica.

Socorro aponta a valorização da função no setor.  Foto: Pedro Albuquerque

Socorro Muniz, secretária da Comissão de Agropecuária, percebe distinções quando as funções são desempenhadas por mulheres. "A mulher tem aquele lado de mãe, de compreender, de cobrar e de liderar também. Então nós sentimos diferente de outros locais,porque aqui nós somos a maioria. E, sendo maioria, nós temos formas diferentes de fazer acontecer", disse. Ela lembrou ainda que a orientadora Rejane Auto transmite o sentimento de valorização em sua função.

A assessora técnica legislativa Patrícia Saraiva tem 10 anos de Casa e três como integrante da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Ela avalia que, em relação ao receptivo do trabalho feminino, não percebe tanta diferença ao tratamento entre homens e mulheres. "O que noto é que a mulher tem uma sensibilidade maior no trabalho", disse. Em sua equipe há outras quatro mulheres e todas são, segundo ela, bem participativas. 

 

Edição: Samaisa dos Anjos

 

Núcleo de Comunicação Interna da Alece
Email: comunicacaointerna@al.ce.gov.br 
Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br/ 

 

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