Departamento de Saúde e Assistencia Social

Roda de conversa acolhe mães e pais de pessoas com Síndrome de Down

Por Julio Sonsol
11/09/2024 11:27 | Atualizado há 2 meses

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Profissionais do DSAS conversaram com mães e pais de pessoas com Síndrome de Down Profissionais do DSAS conversaram com mães e pais de pessoas com Síndrome de Down - Foto: José Leomar

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Célula de Fonoaudiologia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) promoveu, nesta quarta-feira (11/09), uma roda de conversa afetiva orientada às mães de pessoas com síndrome de Down (T21) atendidos pelo Departamento.

A atividade foi desenvolvida no Salão Sistêmico do Anexo III (Edifício Dep. Francisco das Chagas Albuquerque), e conduzida por Nara Guimarães, psicóloga da Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas do Comitê de Responsabilidade Social (CRS) da Alece. Também participaram do encontro as orientadoras Edinira Borges, Regina Moreira e Amélia Capelo, respectivamente das Células de Assistência Social, Nutrição e Odontologia do DSAS.

"Atualmente oferecemos apoio fonoaudiológico para um grupo de 15 adolescentes e adultos com síndrome de Down. A roda de conversa tem por finalidade acolher e escutar essas mães, de forma que possamos aperfeiçoar ainda mais o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo grupo de apoio", informa Socorro Timbó, orientadora da Célula de Fonoaudiologia do DSAS.

Conforme esclareceu a orientadora, a fonoterapia oferece meios para que haja o desenvolvimento das pessoas com T21. "Estamos pedindo para que eles retornem para este atendimento e possam alcançar objetivos maiores, porque muitos deles querem se voltar para o empreendedorismo. Mas para isso, eles precisam ter um comprometimento”. 

Segundo Socorro Timbó, a terapia trabalha a questão da fala para superar a dificuldade maior na pronúncia das palavras. "Quando este trabalho é feito, eles se sentem muito mais felizes e confiantes, podendo alcançar seus objetivos com mais facilidade". 

A orientadora assinalou que todas as células do DSAS que participaram da roda de conversa se voltaram ao acolhimento de mães e pais de pessoas com síndrome de Down para que as mesmas possam entender a importância dos serviços oferecidos. "É preciso que os pais também se comprometam", salientou. 

A psicóloga Nara Guimarães, que conduziu a roda de conversa, salientou que foram dadas informações para todas as famílias participantes para que elas possam entender as necessidades de em saúde mental das pessoas com T21. "Esse primeiro momento foi um acolhimento e uma percepção das demandas onde a gente posteriormente traçará um plano de ação individual para essas famílias e para a comunidade", disse. 

Após este primeiro contato, serão feitos os encaminhamentos necessários para as outras células também do DSAS. "Nós focamos na saúde mental e também no acolhimento dos pais para que haja uma integração da evolução positiva do quadro de cada pessoa que está sendo acompanhada", disse Nara Guimarães. 

A psicóloga ressaltou que a realidade dos pais atípicos é diferente da realidade de uma maternagem e de uma paternagem neurotípica. Assim, ela salientou que é preciso que sejam buscadas terapias para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes. "É importante também cuidar desse cuidador que passa por uma série de dificuldades e muitas vezes tem seus direitos negados quando precisam buscar todos os atendimentos para os filhos", completou.

A odontóloga Amélia Capelo, que integra a célula de Odontologia do DSAS, assinalou que a saúde bucal é muito importante porque tem um reflexo na saúde geral do paciente. "Quem tem a síndrome muitas vezes apresenta algumas alterações cardíacas, imunológicas e respiratórias. Dentro deste contexto é importante manter o equilíbrio com a saúde bucal". 

Durante a de conversa, Amélia Capelo orientou para que todos procurem também atendimento na Célula de Odontologia. "As crianças muitas vezes apresentam microdentes que podem ser tratados através de uma restauração, ou pode ser orientado sobre o uso de aparelho ortodôntico. E Isso pode fazer muita diferença na evolução de cada um". 

 

Conteúdo digital: Leonardo Coutinho

Edição: Paulo Veras

 

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