Departamento de Saúde e Assistencia Social

Palestra sobre halitose beneficia servidores da Alece

Por Júlio Sonsol
17/10/2023 15:09 | Atualizado há 1 ano

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Palestra foi feita pela odontóloga Vera Araújo Magalhães Palestra foi feita pela odontóloga Vera Araújo Magalhães - Foto: Virgínia Bastos/Núcleo de Comunicação Interna da Alece

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), por meio da Célula de Odontologia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), promoveu nesta terça-feira (17/10), palestra sobre halitose. A explanação foi feita pela odontóloga Vera Araújo Magalhães, diretora administrativa da Associação Brasileira de Halitose, pós-graduada em Periodontia, com especialização em ortodontia, halitose e disfunções salivares. O evento foi realizado na Sala do Comitê de Imprensa do Poder Legislativo estadual, no Edifício Senador César Cals de Oliveira. 

A profissional de saúde informou que anualmente a Associação realiza palestras alertando sobre a halitose em todo o país, a partir do início da primavera, no hemisfério Sul (22 de setembro), até 25 de outubro, data consagrada como Dia do Dentista. "Neste ano, estamos abordando o aspecto psicológico da halitose, que pode ser devastador para a pessoa acometida por este sintoma", disse. A atividade teve a participação do diretor do DSAS, Luis Edson Sales.

Segundo informou a odontóloga, a halitose é devastadora, silenciosa e invisível. "Quem sofre de halitose muitas vezes tem o comprometimento psicológico muito grande", avaliou. Nestes casos, conforme afirmou, saber que é acometido por este problema, que não é considerado doença, tem como sequelas insegurança, perda de espontaneidade, baixa autoestima e isolamento social, que podem afetar o bem no bem-estar emocional e social das pessoas.

"Esses sintomas psicológicos são frequentemente identificados por dentistas em pacientes que acreditam sofrer com a halitose, o temido mau hálito", acentuou. A profissional informou que a halitose é uma condição anormal dos odores expirados pelos pulmões, boca e narinas, que se alteram de forma desagradável. Além disso, pode denunciar a ocorrência de alguma patologia, problema de saúde ou alteração fisiológica.

Como identificar a halitose

Vera Araújo Magalhães disse que na maioria das vezes, a pessoa que tem halitose se retrai, levando ao comprometimento da vida social, inclusive. "Ela é invisível, mas existe.  E é devastadora no sentido de que quem tem, sofre", afirmou.

O mau hálito é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio. E assim como toda doença ou alteração fisiológica, sistêmica e bucal, a halitose tem tratamento e controle, explicou a dentista. "A  halitose é multifatorial, com vários agentes que a acarretam. Pode estar relacionada a um alimento recém ingerido, mas é mínimo o número desta incidência. Na maioria dos casos, o odor é produzido pelas narinas e bocas e chega a incomodar as outras pessoas. Pode ter como causa problemas de saúde, alterações fisiológicas, hábitos alimentares nocivos ou mesmo uma higiene bucal precária", apontou.

Servidores durante a palestra - Foto: Virgínia Bastos/Núcleo de Comunicação Interna da Alece

A maior preocupação que exige tratamento, segundo a dentista, é um odor forte que não é originário no alimento consumido. "Pode também ser uma condição da pessoa, mas a halitose tem tratamento e não é uma doença", avisou.

O que fazer

Para as pessoas que mesmo possuindo a halitose ainda não têm a consciência disto, a dentista recomendou que procurem seus confidentes, que pode ser um irmão, cônjuge, filho ou pais. "Se está inseguro, pergunte sobre como está seu hálito a estas pessoas próximas", afirmou.

Ela observou que ao amanhecer, é razoável que o hálito esteja mais carregado por conta das horas que manteve-se de boca fechada ao longo da noite. "A partir do momento em que eu escovo os dentes e me alimento, não é para surgir o mau hálito em pessoas sem este problema. Se tem, alguma coisa não está legal", completou.

Conteúdo digital: Leonardo Coutinho

Edição: Salomão de Castro

 

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