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Natalie Portman protagoniza minissérie A Dama do Lago

Por Júlio Sonsol
26/07/2024 09:30 | Atualizado há 2 meses

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Natalie Portman é Maddie Schwartz na minissérie A Dama do Lago Natalie Portman é Maddie Schwartz na minissérie A Dama do Lago - Divulgação

Desde que Natalie Portman estreou como atriz no filme "O Profissional", de Luc Besson, há 30 anos, ela sempre tem chamado a atenção do público. Sua atuação foi consagrada com o prêmio Oscar de Melhor Atriz, em 2010, com sua destacada  atuação em Cisne Negro do diretor  Darren Aronofsky. E mais uma vez, ela chama a atenção com a série A Dama do Lago, que está disponibilizada pela  plataforma Apple TV+. 

A produção, que combina "true crime", best-seller e TV, já tem dois capítulos lançados na plataforma, que promete uma nova parte, a cada semana. Baseada em fatos reais, a série reúne vários temas relevantes em torno de dois feminicídios que movimentaram os Estados Unidos no final dos anos 1960, assim como reflete os passos do movimento feminista da época. 

O título da série alude ao mistério que cerca a morte de Shirley Parker, uma mulher negra de 33 anos que foi encontrada morta na fonte do reservatório Druid Hill Park e que foi praticamente ignorada pela mídia na época. A trama também aborda o desaparecimento e assassinato de Esther Lebowitz, uma menina branca de apenas 11 anos, que obteve cobertura nacional.

Essa diferença entre as duas faz parte essencial do drama da série, assim como descrita no livro é a base da história, que destaca o drama de pessoas frequentemente esquecidas e o impacto das desigualdades naturalizadas, ainda que relevantes hoje. Os crimes que inspiraram a série nos faz seguir Maddie Schwartz (Portman), uma dona de casa de meia-idade que deixa o marido e o filho para seguir carreira no jornalismo.

Crimes

Maddie se envolve na investigação do desaparecimento e morte de Cleo Sherwood (Moses Ingram), uma mulher afro-americana cujo corpo foi encontrado em uma fonte. O livro descreve a mulher que se vê inesperadamente ligada aos crimes e como ela os usa para promover suas próprias ambições.

A nova adaptação do Apple TV+ é ao mesmo tempo pontilhada de nuances e simplificada. Ela sobrecarrega o que resta com a discriminação estrutural como a principal explicação para as motivações e contratempos de seus personagens, e então se aprofunda na onda de hipocrisia que se segue. A minissérie recria, com vários graus de fidelidade, três pontos cruciais da trama original do romance de Lippman de 2019. 

A dona de casa e mãe judia Maddie Schwartz, após decidir deixar o marido, descobre através de um misto de intuição e coincidência o corpo de uma menina de 11 anos chamada Tessie, cujo desaparecimento foi fortemente coberto pelos principais jornais da cidade. Essa experiência renova os sonhos de escrita adolescente de Maddie e a inspira a conseguir um emprego no Star, onde é sabotada por seus colegas de trabalho, em sua maioria homens. 

Enquanto trabalhava na coluna da linha de apoio do jornal, ela ajuda a descobrir outro cadáver, o de uma mulher negra desaparecida chamada Cleo Johnson, cujo corpo em decomposição foi encontrado em um lago da cidade. Maddie quer descobrir o que aconteceu com Cleo, e sempre que um homem lhe diz que ela deveria parar - como seus editores, que não se importam em cobrir a morte, ou o policial negro com quem ela está dormindo secretamente, que teme que as pessoas se perguntem onde Maddie continua recebendo informações – isso só a faz trabalhar muito mais.

Vale destacar que a versão para TV de A Dama do Lago é uma adaptação. No entanto, não perde elementos essenciais, em rastrear os relacionamentos discordantes e competitivos de suas personagens femininas entre si e suas negociações complexas de quando desviar ou encorajar a atenção masculina para seu próprio benefício.

Edição: Julyana Brasileiro

 

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