Julho marca período de prevenção e conscientização sobre hepatites virais
Por ALECE11/07/2022 15:15 | Atualizado há 2 anos
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O mês de julho é voltado à prevenção e conscientização sobre as hepatites virais. A campanha Julho Amarelo, instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019, tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo apontadas como infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves.
A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio. Por isso a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste gratuitamente em qualquer posto de saúde e, em caso positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.
Ações
A Secretaria Municipal de Saúde promove ações de conscientização sobre hepatites virais. Durante o mês, serão intensificadas testagens para a doença nas 117 unidades básicas de saúde de Fortaleza, visando garantir o diagnóstico e tratamento precoce.
O coordenador da Área Técnica de IST/Aids e Hepatites Virais da SMS, Marcos Paiva, afirma que no Estado há um maior predominância das hepatites do tipo A, B e C.
''A tipo A é mais comum em crianças e tem vacina disponível na rede pública. Nas 117 unidades de saúde, até quatro anos de idade, a criança pode ser vacinada contra hepatite A. A hepatite B afeta várias faixas etárias, sendo a transmissão primordialmente realizada pela via sexual. Também disponibilizamos vacinas e é fundamental que a pessoa tome as três doses. A hepatite C é grave, mas tem cura e disponibilizamos tratamento'', diferencia.
Como as hepatites virais se manifestam
Os tipos mais comuns de hepatites virais são cinco (A, B, C, D e E) e, no caso da hepatite B, já há vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de até 50 anos de idade. A odontóloga Amélia Capelo Barroso , do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, destaca que na prática odontológica há um atenção especial para as hepatites B e C, porque as vias de transmissão são o sangue e saliva contaminados.
''Na maioria das vezes, a infecção é silenciosa e o paciente não apresenta sintomas, mas quando o paciente vem à clínica, o dentista, durante a anamnese (ficha que contempla todo o histórico dos pacientes) ou exame clínico inicial, pode suspeitar da infecção hepática quando ele se depara com manifestações orais clássicas da doença e o paciente relata alguns sintomas'', relata.
Conforme orienta a odontóloga, o meio para prevenção é a adoção de medidas de controles dos procedimentos, obedecendo as normas de segurança preconizadas pela Anvisa. ''Todos os instrumentais são esterelizados na Célula de Enfermagem. Utilizamos materiais descartáveis, equipamentos de proteção individual e fazemos desinfecção de superfícies'', explica.
JB, com informações da Rádio FM Assembleia 96,7
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