Departamento de Saúde e Assistencia Social

Fisioterapeuta destaca que postura correta ao dormir evita problemas na coluna

Por ALECE
31/03/2021 17:03 | Atualizado há 1 ano

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Insônia atinge cerca de 73 milhões de brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira do Sono Insônia atinge cerca de 73 milhões de brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira do Sono - Arte: Bruna Bringel/ Núcleo de Comunicação Interna da AL

A preocupação com a postura é fundamental durante o sono. Em média, passamos 25 anos da vida dormindo, portanto, escolher uma postura adequada evita dores ao acordar e até mesmo a insônia, que atinge cerca de 73 milhões de brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS).

A escolha do colchão também garante um sono reparador. A indicação dos ortopedistas é evitar escolher modelos muito macios, pois, apesar de confortáveis, eles não dão sustentação para a coluna durante a noite, deixando a coluna numa posição deformada, que pode gerar bastante dores ao longo do dia.

Em relação aos modelos eletromagnéticos, com infravermelho ou demais indicações terapêuticas, a dica é escolher um que tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  Com o colchão escolhido, surge a preocupação quanto à postura.

A posição ideal

Segundo a fisioterapeuta do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Maria Rosilene Aragão, a melhor posição para dormir é de lado, pois ela favorece a circulação, o retorno venoso, evita roncos e retifica a coluna, evitando torções. “Não pode ser de qualquer jeito, para ser benéfico (o ato de deitar de lado ao dormir), o ideal é usar dois travesseiros, um no pescoço e outro entre as pernas. O travesseiro na altura do ombro e o outro deve ser colado entre as pernas um pouco flexionadas. Os travesseiros vão fazer com que a coluna fique retificada evitando assim danos à coluna”, ressalta.

Essa postura ao dormir pode ser prejudicial sem a presença do travesseiro no pescoço ou entre as pernas, com o uso de um travesseiro muito alto ou para que dorme em posição fetal, pois os ombros, assim como a cabeça, ficam para frente, o que aumenta a probabilidade de a pessoa ficar corcunda.

Já dormir de bruços é considerada uma escolha inadequada, pois essa posição retifica toda a coluna, não respeitando sua curvatura natural e consequentemente trazendo dores na coluna. “Essa posição não é indicada porque o pescoço e a coluna não ficam em uma posição neutra, podendo sobrecarregar a musculatura dessas duas regiões e causar dores como o torcicolo. A dica para reduzir os malefícios é colocar um travesseiro embaixo do abdômen para a coluna ficar melhor apoiada’’, reforça a fisioterapeuta.

Quem se sente confortável ao dormir com a barriga para cima preciso ficar atento, pois essa posição também favorece o ronco e a apnéia do sono, porque a língua desliza para trás e dificulta a passagem do ar pela garganta, além de causar dor no fundo das costas, porque a região lombar acaba sendo pressionada. “Nesse caso, é preciso respeitar algumas regras: colocar o travesseiro sob o pescoço e uma almofada por baixo dos joelhos para melhorar a posição da coluna. Se a escolha for dormir de rede, a recomendação é dormir na diagonal, para ficar com o corpo mais alinhado e retificado”, orienta Maria Rosilene Aragão.

Saiba mais

A pandemia da Covid-19 afetou diretamente o sono da população ao redor do mundo, a ponto de especialistas criarem até um termo para isso em inglês: “coronasomnia”, que em português seria algo como "corona-insônia" ou "covid-insônia". O fenômeno relaciona a insônia ao aumento do estresse por causa da pandemia da Covid-19. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 40% dos brasileiros sofrem de algum distúrbio do sono. A privação do descanso é prejudicial à saúde e pode ocasionar doenças graves. Quem dorme mal tem mais propensão a desenvolver obesidade, hipertensão, diabetes e Alzheimer.

JB

 

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