Exposição "Plenário 13 de Maio - A Reconstrução da História" segue na Alece

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza, em sua sede (Avenida Desembargador Moreira, 2807), a exposição "Plenário 13 de Maio – A Reconstrução da História", que retrata o momento em que a sala de sessões da Casa sofreu um incêndio, no dia 20 de junho deste ano, e as fases da reconstrução até a reinauguração das instalações. A Alece lançou, nesta quarta-feira (18/12), por meio da Coordenadoria de Comunicação Social, o projeto do qual fazem parte um documentário e a exposição de fotos que contam o incêndio ocorrido no Plenário 13 de Maio, assim como o seu processo de restauração.

De acordo com Paulo Roberto Nunes, coordenador do Memorial Deputado Ponte Neto (Malce), a mostra fotográfica será de curta duração, mas deverá se estender por todo o ano de 2025, permitindo a visitação de alunos de 9º ano de ensino fundamental e de ensino médio que participam do programa "O Parlamento e Sua História".

Evandro Leitão, presidente da Alece, entre os fotógrafos Pedro Albuquerque e Paulo Rocha - Foto: Máximo Moura

Ao todo, são cerca de 40 fotografias produzidas pelos fotógrafos Junior Pio, Máximo Moura, Paulo Rocha, José Leomar e Pedro Albuquerque, que integram a equipe da Coordenadoria de Comunicação Social da Alece, mostrando desde as consequências do incêndio até a restauração completa do ambiente. As fotografias seguem disponíveis no site da Alece, por meio do link https://www.al.ce.gov.br/banco-de-imagens/1953?page=2 .

Sobre a exposição

A data de 20 de junho de 2024, em que se registrou o incêndio entrou para a história do Poder Legislativo do Estado do Ceará como um dos dias mais desafiadores. Naquela manhã, o Plenário foi tomado pelo fogo. Desde então, diversos profissionais passaram a trabalhar para que a reconstrução do local fosse realizada com agilidade.

"Nossa parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social se deu desde o primeiro momento.  Na condição de coordenador do Malce, comecei a trabalhar após o infortúnio do incêndio. Conversando com a coordenadora Giselle Dutra, nos foi sugerido trabalhar de exposição das fotografias que a Comunicação Social tem no seu banco de dados relacionadas ao incêndio", destaca.

Projeto foi desenvolvido pela Coordenadoria de Comunicação Social, que tem à frente a jornalista Giselle Dutra (à direita) - Foto: Máximo Moura

A partir dessa ideia, foi iniciado diálogo até chegar ao resultado que está na exposição, localizada no hall de entrada do auditório Murilo Aguiar, localizado no prédio principal da Alece. "Na exposição, queríamos inicialmente, com a curadoria de Miguel dos Santos, disponibilizar cerca de 20 fotos. Tivemos uma base de dados de mais de 100 fotografias", revela. A partir daí, conforme assinala o coordenador do Malce, foi estabelecido diálogo com as áreas técnicas de Publicidade Institucional e da Comunicação Social. "Nós evoluímos e temos cerca de 40 fotografias expostas, das quais as 14 principais fazem parte da curadoria de Miguel dos Santos", explica.

Percurso da exposição

O coordenador explica que a mostra procura abordar as três etapas do fato: o incêndio, as consequências negativas (de ordens política, social, cultural e histórica) e a reconstrução do Plenário. "Procuramos demonstrar a força, a resistência, a resiliência, a capacidade para o trabalho e o respeito à democracia, bem como a reconstrução, no sentido de continuar construindo um futuro melhor para a nossa sociedade", afirma. As etapas estão descritas por meio de todas essas fotografias na exposição, conforme o coordenador.

"Nós temos na nossa programação de atividades a recepção, o acolhimento semanalmente de seis turmas diferentes de estudantes especialmente de escolas de nível fundamental do 9º ano, do nível fundamental e do nível médio.  Nas visitas realizadas a partir de fevereiro até meados de junho e no segundo semestre, observando o calendário letivo, os estudantes serão também conduzidos a esta exposição", adianta.

Exposição tem cerca de 40 fotografias - Foto: Máximo Moura

As visitações são realizadas pelo programa "O Parlamento e sua História". Assim, o objetivo é que a exposição permaneça por um tempo maior do que normalmente que são destinados às exposições de curta duração, que têm prazo aproximado de 60 dias.

Conforme o coronel Leandro Nogueira, comandante da 1ª Companhia do Corpo de Bombeiros da Alece, no dia do incêndio, os militares foram surpreendidos com a notícia de que havia um foco de fogo no plenário e que, de imediato, os bombeiros iniciaram o combate.

“No momento do sinistro, o plenário estava fechado. Quando o fogo foi visto, já tinha se alastrado. O poder do fogo é destruidor e rápido, mas a união de esforços fez a situação ser revertida na entrega à sociedade de um equipamento muito moderno. Conseguiu-se em poucos meses devolver o coração do Parlamento aos cearenses, com nova estrutura e um sistema de prevenção e combate a incêndio que é um dos mais modernos do País”, assegura o militar. 

Conteúdo digital: Leonardo Coutinho 

Edição: Salomão de Castro

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