Dia Internacional de Combate à Aids transcorre nesta sexta-feira (01/12)
Por Paulo Veras, com informações do Ministério da Saúde01/12/2023 07:54 | Atualizado há 11 meses
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No dia 1º de dezembro, nesta sexta-feira, é comemorado, em todo o mundo, o Dia internacional de Combate à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A data foi criada em 1988. A partir daí, agências da Organização das Nações Unidas (ONU), governos e sociedade civil se unem para realizar campanhas de temas relacionados ao HIV, como atividades de conscientização e eventos para arrecadação de fundos.
A fita vermelha foi adotada como símbolo universal de conscientização, apoio e solidariedade aos que vivem com o vírus.
Segundo o Unaids, programa da ONU que lidera e coordena resposta global à epidemia de HIV/Aids, há uma necessidade de conseguir mais financiamento para as questões relativas à Síndrome, aumentando as verbas para trabalhar a consciência do impacto do HIV na vida das pessoas, como também combater o estigma e a discriminação que sofrem as pessoas que vivem com o vírus.
Aids no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, vivem hoje mais de um milhão de pessoas portadoras do HIV. A maior concentração de casos está entre os jovens, de 25 a 39 anos, com distribuição similar, sendo 52,4% no sexo masculino e 48,4% no sexo feminino.
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, somente em 2022 houve o registro de mais de 16,7 mil casos da infecção.
O Ministério da Saúde esclarece que quem vive com HIV não evolui necessariamente para o quadro de AIDS. Há pessoas que podem viver anos com o vírus no organismo sem apresentar sintomas e manifestações da doença. Além disso, o tratamento antirretroviral, que impede o processo de replicação viral no organismo humano, permite às pessoas que vivem com HIV a rotina de uma vida normal, com condição de saúde semelhante à de pessoas que não vivem com o vírus.
Transmissão e prevenção e diagnóstico
As formas identificadas de transmissão do vírus HIV são fazer sexo com pessoas infectadas sem uso de preservativo; compartilhar instrumentos perfurantes ou cortantes como seringas, alicates de unha e aparelhos de barbear, dentre outros; transfusão de sangue contaminado; durante a gravidez, parto ou amamentação, por meio da transmissão vertical, da mãe para o bebê.
A prevenção para a principal forma de contrair a doença, que é a atividade sexual, é simples. O uso correto do preservativo é a indicação. Com a Aids, assim como com outras doenças, o diagnóstico precoce aumenta a chance de resposta positiva aos tratamentos.
Se a infecção for detectada precocemente, a expectativa de vida da pessoa que vive com o vírus aumenta. A confirmação da infecção pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. O exame laboratorial e o teste rápido, ambos disponíveis no SUS, buscam por anticorpos contra o HIV no material coletado.
Atendimento em Fortaleza
A capital cearense dispõe de nove Serviços Ambulatoriais Especializados (SAEs), destinados ao atendimento às Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA). Nos SAE é ofertado atendimento médico com infectologistas, profissionais de enfermagem, serviço social, psicologia e farmacêutico. Além destes serviços, também são promovidos atendimentos com médicos e enfermeiros da Atenção Básica treinados para o manejo clínico do HIV e a realização de teste rápido nos 113 Postos de Saúde da Capital.
Para receber o atendimento nos SAE os usuários precisam ser encaminhados por alguma unidade de saúde (postos de saúde, maternidades, Centro de Testagem e Aconselhamento) ou pelo Fique Sabendo/ Fique Sabendo Jovem.
Horários
Os SAE possuem horários de atendimento diferenciados. Para mais informações, acesse o link https://tinyurl.com/ycxw7djm
Edição: Salomão de Castro
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
Email: comunicacaointerna@al.ce.gov.br
Telefone: 85.3257.3032
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