Corpo de Bombeiros orienta sobre procedimentos em casos de crises epiléticas
Por ALECE17/11/2020 15:51 | Atualizado há 1 ano
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A epilepsia, doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que são recorrentes, é mais comum do que a maioria das pessoas pensa. No Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de três milhões de pessoas são acometidas pela enfermidade que pode gerar crises epilépticas.
Na maioria dos casos, a epilepsia é fruto de pequenas lesões no cérebro. Essas cicatrizes têm origens diversas (predisposição genética, traumas durante o parto ou depois dele, malformações e até um acidente vascular cerebral), de acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia. A consequência, no entanto, é semelhante: de tempos em tempos, os neurônios disparam um fluxo de descargas elétricas que resultam em perda de consciência súbita e movimentos involuntários. Porém, em certas situações não é possível especificar a causa do problema – a massa cinzenta até parece estar em condições adequadas, mas as convulsões persistem.
Conforme alerta o tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará, a epilepsia traz também de preconceitos e estigmas que envolvem questões sociais e psicológicas que vão além da Medicina. Por isso, é preciso desmitificar essa enfermidade.
Crise convulsiva: cuidados necessários
A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa e respiração, Emerson Bastos orienta sobre quais atitudes devem ser tomadas a um acompanhante, quando a pessoa entre em crise, que é também conhecida como "desligamento". Ele esclarece que a epilepsia pode se manifestar a qualquer momento.
De acordo com o oficial bombeiro, é simples socorrer a vítima de uma crise. "Em primeiro lugar, mantenha a calma. A crise tende a passar em poucos minutos. Coloque a pessoa deitada de lado, com a cabeça elevada e protegida, em lugar confortável, retirando de perto objetos com os quais ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos. Não introduza nada em sua boca. É mito de que ela pode se asfixiar com a língua", afirma.
Emerson Bastos explica que não se deve tentar forçar a pessoa a ficar quieta, e também não deve ser dado nada para beber ou comer, neste momento. "Aguarde a respiração da pessoa normalizar e ela querer se levantar, ajudando-a nesse momento", recomenda. O bombeiro esclarece que as crises duram em torno de dois minutos. "Mas se a crise se estender por mais de cinco minutos, se houver uma segunda crise logo após a primeira, ou se a pessoa estiver com dificuldade de respiração , chame o Corpo de Bombeiros pois poderemos estar diante de uma condição grave", frisa.
JS
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