Companhia de Bombeiros traz orientações para evitar afogamentos
Por ALECE15/06/2021 15:35 | Atualizado há 1 ano
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Mesmo em momentos de lazer devido à flexibilização do decreto de isolamento social no Estado do Ceará, é necessário reforçar os cuidados em relação aos protocolos sanitários da pandemia da Covid-19 e ter cautela para evitar afogamentos.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 75% dos óbitos em meio aquático ocorrem em rios, lagoas e represas. A 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará, traz orientações para a população a fim de evitar novas ocorrências.
O tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da Companhia, afirma que devido ao bom aporte de água na maioria dos nossos mananciais, lagoas, açudes e rios, estes locais passaram a ser uma alternativa de entretenimento e diversão além das praias. ''É preciso que as pessoas fiquem atentas aos perigos da água doce e os riscos de afogamentos ocultos na calmaria dessas águas. A água turva ou escurecida de lagoas e açudes pode esconder muitos perigos como pedras e galhos, sendo o uso de colete salva-vidas um item de primeira necessidade'' orienta.
Outras orientações
Para quem não conhece o local ou caso ele não esteja sinalizado, a recomendação é evitar adentrar ou mergulhar quando passar acima da cintura e em se tratando de crianças, elas devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis, tanto em piscinas, praias, balneários, lagoas ou rios.
O tenente coronel Emerson Bastos alerta para a necessidade de se observar os buracos e os galhos submersos presentes nos rios. Em açudes e barragens, a recomendação é verificar a profundidade e ter cuidado com o limo nas pedras que pode fazer com que as pessoas escorreguem e se machuquem.
Mais de 80% das mortes por afogamento ocorrem porque as vítimas ignoram os riscos, não respeitam limites pessoais, ingerem bebidas alcoólicas antes do acidente e desconhecerem como agir no momento do afogamento.
O afogamento pode ter origem em vários fatores como a fadiga por esforço ou mesmo a falta da habilidade necessária para a prática da natação. Para evitar que se ponha a vida em risco, em práticas aquáticas, seja no mar, piscina ou lagoas, o oficial bombeiro recomenda que as pessoas busquem espaços com salva-vidas. "Se isso não for possível, lembre-se que 'água no umbigo, sinal de perigo´", adverte.
JB
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