1ª Companhia de Incêndio Bombeiro Militar

Companhia de Bombeiros traz orientações para evitar acidentes elétricos com tomadas

Por ALECE
11/03/2021 13:12 | Atualizado há 1 ano

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Dados apontam que choques elétricos foram maioria nas residências em 2020 Dados apontam que choques elétricos foram maioria nas residências em 2020 - Arte: Bruna Bringel/ Núcleo de Comunicação Interna da AL

Ao longo das últimas décadas, a demanda por eletricidade cresceu de forma exponencial, pois é de fundamental importância para o funcionamento de todo material elétrico e maquinário na atualidade. As tomadas existentes nos cômodos de nossas residências, bem como nas dependências do trabalho, foram dimensionadas por engenheiros elétricos para o uso seguro dos eletrodomésticos e eletrônicos em geral, mas a utilização inadequada pode contribuir para acidentes elétricos.

Os acidentes elétricos são um dos tipos mais comuns em ambientes residenciais, mas, com medidas simples, é possível evitá-los conforme destaca o tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará. O oficial militar aponta que as causas mais comuns atribuídas aos acidentes elétricos “são as gambiarras elétricas, instalações antigas, falta de manutenção e o uso de uma mesma tomada para a conexão de diversos equipamentos ao mesmo tempo”.

O hábito de ligar várias extensões e aparelhos em uma única tomada deve ser evitado porque gera sobrecarga na rede elétrica, que pode causar desligamento do disjuntor e curtos-circuitos – que são uma das causas mais comuns para os incêndios. “O uso indiscriminado do T ou benjamim é perigoso, pois muitas pessoas acham que esse dispositivo amplia a capacidade da tomada, mas não se dão conta de que dessa forma podem acabar conectando equipamentos que ultrapassam a potência máxima da tomada, causando assim um acidente com o superaquecimento. Ao utilizar esses dispositivos, deve-se conectar aparelhos de baixa potência”, orienta o tenente coronel Emerson Bastos.

Outra medida que deve ser tomada principalmente em residências ou apartamentos com crianças é a instalação de protetores nas tomadas para prevenir os choques elétricos, uma vez que eletricidade e água não combinam. Emerson Bastos informa ainda que é necessário ter cuidado com o uso de eletrônicos próximos a regiões molhadas, pois água é ótima condutora de energia e você, por descuido, pode tocar ou usar os aparelhos com o corpo molhado, resultando em um choque elétrico. Em relação à troca de lâmpadas, o indicado por ele é desligar a chave geral e sobre o manuseio de redes elétricas e aparelhos eletrônicos, a recomendação é procurar um eletricista.

O uso do aparelho celular conectado na tomada traz riscos de choque elétrico e de pequenas explosões devido ao superaquecimento. Portanto, em caso de necessidade de ligações telefônicas, o recomendado é desconectar o aparelho do carregador e retomar a carga da bateria apenas após o fim da chamada.

Choques elétricos predominaram nas residências em 2020, aponta estudo

No primeiro semestre de 2020, os acidentes com energia elétrica, incluídos os choques elétricos, incêndios por sobrecarga e descargas atmosféricas (raios), atingiram a marca de 741 ocorrências segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Conforme o levantamento, a maioria dos choques elétricos ocorre em residências, com um total de 127 ocorrências e 112 mortes. Acerca dos incêndios, 260 deles foram originados devido à sobrecarga de energia (curto-circuito).

JB

 

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