1ª Companhia de Incêndio Bombeiro Militar

Companhia de Bombeiros da Assembleia dá recomendações para evitar acidentes com animais peçonhentos

Por ALECE
24/09/2020 13:57

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Em 2019, mais de 17 mil casos foram registrados em todo o Ceará Em 2019, mais de 17 mil casos foram registrados em todo o Ceará - Secretaria da Saúde do Estado/ Sesa

Acidentes com animais peçonhentos podem ocorrer no ano inteiro. No entanto, de acordo com os dados da  Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covig), a ocorrência intensifica-se principalmente entre os meses de julho e setembro, período do  acasalamento e reprodução das cobras. Anualmente, a Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVZI) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) registra em torno de 17 mil acidentes com animais venenosos e peçonhentos. Apenas em 2019, 17.074 casos foram registrados em todo o Estado.

A  7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará, traz orientações para a proteção das pessoas em relação a estes acidentes. O tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da Companhia, afirma que os acidentes com animais peçonhentos  são  mais comuns nos meses de  verão devido ao calor, umidade e período de reprodução, e que ocorrem especialmente  em casas com  quintais.

''A melhor forma de evitar acidentes é adotar medidas de prevenção. É fundamental  limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de paredes, manter limpos os locais  próximos das residências (jardins, quintais e  terrenos baldios), controlar a presença de roedores presentes na área e combater insetos, principalmente as baratas, que são alimentos  de escorpiões e aranhas'', orienta.

Evitar entulho próximo às residências é outra medida de prevenção, porque o entulho pode se tornar abrigo e proteção para alguns destes animais. Nas residências, o tenente coronel Emerson Bastos defende que se tenha o cuidado de vedar ralos, frestas, buracos e soleiras de portas e janelas, bem como aconselha a que as pessoas verifiquem roupas e sapatos antes de usá-los.

Cuidados fora de casa

A prática de atividades ao ar livre, como acampar, pescar ou nadar no mar, rios ou lagos, pode levar a acidentes com animais peçonhentos. A recomendação para quem for fazer trilha é a de que sejam usadas botas de cano longo e que as mãos não sejam colocadas em buracos. Também é recomendado que se evite mexer em troncos ou pedras diretamente com as mãos sem proteção de luvas.

Segundo o tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da Companhia, quem avistar um animal peçonhento deve afastar-se com cuidado, evitar  assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto. "Jamais subestime a picada, leve a vítima ou dirija-se ao hospital mais  próximo rapidamente, principalmente  se for uma picada de cobra'', orienta.

Números

Em relação aos primeiros socorros da vítima de uma picada de animal peçonhento, o oficial bombeiro recomenda que se mantenha  a vítima calma e o mais imóvel possível, para evitar  que o veneno se espalhe  rapidamente. "Retire anéis pulseiras e similares para evitar inchaço dos membros e, se possível, coloque uma compressa de água fria  para ajudar no alívio da dor. Jamais faça torniquete, corte ou perfuração ao redor do ferimento ou sucção na área e não aplique nenhum produto  sobre a picada  para não agravar o estado de saúde da vitima'', sugere o  tenente coronel Emerson Bastos.

De acordo com análise dos últimos 12 anos, divulgada pela Sesa, 25% dos acidentes com serpentes no Ceará acontecem entre os meses de julho e setembro. O perfil dos acidentes com serpentes se repete a cada ano: 50% das picadas são nas regiões inferiores do corpo, 78% ocorrem na zona rural, 50% acontecem com pessoas entre 20 a 49 anos e 79% das vítimas são homens.

JB

 

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