1ª Companhia de Incêndio Bombeiro Militar

Como evitar a propagação de um princípio de incêndio usando o extintor adequado

Por ALECE
01/03/2021 10:06

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Tenente coronel Emerson Bastos reforça a importância dos cuidados com o uso adequado de extintores para debelar focos de incêndios Tenente coronel Emerson Bastos reforça a importância dos cuidados com o uso adequado de extintores para debelar focos de incêndios - Arte: Brunga Bringel/ Núcleo de Comunicação Interna da AL

Os extintores de incêndio devem ser utilizados para debelar focos das ocorrências, impedindo a propagação das chamas. Cada material em combustão exige o uso de um determinado tipo de extintor. Quando a escolha é feita de forma inadequada, ao invés de apagar a chama, poderá resultar na expansão do princípio de incêndio, com riscos de vítimas. Portanto, deter esses conhecimentos pode significar a expansão das chamas ou a extinção delas. Tudo depende de uma decisão acertada na emergência.

O alerta é do tenente coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará. "Em caso de fogo em material elétrico ou energizado, a água não pode ser usada no combate ao foco de incêndio, porque, como o líquido é condutor de eletricidade, poderá causar choque elétrico", orienta o tenente coronel.

Ele explica ainda que em casos de incêndio envolvendo materiais como alumínio, magnésio e óleo de cozinha, também deve ser evitada a água. A explicação é que o líquido iria gerar uma reação química, alastrando o incêndio. Ainda de acordo com Emerson Bastos, antes da escolha do extintor e do local onde o item de segurança deve ser instalado, é necessária a realização de um projeto. O planejamento deve considerar a área do imóvel, materiais e número de pessoas.

Cuidados técnicos

Se a área for maior que 750 metros quadrados, por exemplo, é necessário haver um sistema fixo de combate ao incêndio, como alarme, brigada e hidrantes. O projeto deve seguir as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Corpo de Bombeiros. "Após ser implantado, um especialista deve retornar ao imóvel para fazer a pré-vistoria e verificar se a instalação foi feita da forma correta", aponta.

O tenente coronel ressalta ainda que para cada situação de incêndio e material que está em chamas existe um tipo de extintor e as informações em relação ao emprego do equipamento e às substâncias armazenadas nele devem constar no seu rótulo. "É importante ter conhecimento dessas informações para manipular os equipamentos da forma correta e evitar acidentes ainda piores", alerta.

Para cada situação de incêndio e material que está em chamas existe um tipo de extintor. É importante ter conhecimento dessas informações para manipular os equipamentos da forma correta e evitar acidentes ainda piores. Em outros casos, quando há fogo de material elétrico energizado, a água não pode ser usada para o combate às chamas, porque é condutora de eletricidade, podendo aumentar o incêndio. A mesma lógica vale para produtos químicos, como pó de alumínio, magnésio e carbonato de potássio, pois com a água eles reagem de forma a aumentar os riscos.

Conheça os tipos de extintor:

Extintor com água pressurizada: indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido e materiais sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.

Extintor com pó químico seco: indicado para incêndio de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C.

Extintor com gás carbônico: indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B.

Extintor com pó químico especial: indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento.

JS

 

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