AL decreta luto oficial pela morte do ex-governador Adauto Bezerra
Por ALECE03/04/2021 17:00 | Atualizado há 2 anos
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A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará decretou, neste sábado (03/04), luto oficial de três dias em homenagem póstuma pela morte do ex-governador e ex-presidente do Poder Legislativo cearense, Adauto Bezerra, aos 94 anos. Ele faleceu nesta madrugada, em Fortaleza. Internado há cerca de dez dias para tratamento de uma pneumonia, acabou contraindo a Covid-19.
“Recebi com pesar a notícia da morte do ex-governador e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Adauto Bezerra”, lamentou o presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT). “Meus sentimentos a todos os familiares, amigos e admiradores de Adauto Bezerra”, afirmou em nota. O parlamentar também lembrou, por meio de redes sociais, que Adauto Bezerra presidiu a AL por duas vezes, em 1967 e entre 1971 e 1972.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), decretou luto oficial de três dias no Estado e externou pesar com a notícia da morte do ex-governador Adauto Bezerra. O chefe do Executivo lembrou, em redes sociais, da trajetória política do ex-governador, que também foi superintendente da Sudene, e se solidarizou com os familiares, amigos e admiradores de Adauto Bezerra.
O enterro do ex-governador Adauto Bezerra será no parque da Paz.
Trajetória política
Aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) no Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de Oficial do Exército, Adauto, nascido em Juazeiro do Norte (Região do Cariri), estreou na política pela extinta União Democrática Nacional (UDN) e teve o apoio da família para ser eleito deputado estadual em 1958, 1962, 1966 e 1970 disputando estas duas últimas eleições pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), chegando a assumir o governo duas vezes na condição de presidente do Poder Legislativo.
Em 1974, foi indicado governador do Ceará pelo presidente Ernesto Geisel renunciando ao cargo para disputar o pleito de 1978, quando foi eleito deputado federal. Para evitar divisão no grupo que comandava o Governo do Ceará, firmou em março de 1982 o “Acordo dos Coronéis”, ou “Acordo de Brasília” com os também ex-governadores César Cals e Virgílio Távora para assegurar a eleição de Gonzaga Mota para governador pelo PDS, com Adauto Bezerra como vice-governador e Virgílio para o Senado. Todos foram eleitos.
Em 1985 transferiu-se para o PFL. Foi candidato a governador do Ceará em 1986, sendo derrotado por Tasso Jereissati (PMDB). Nomeado para o comando da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) pelo presidente Fernando Collor de Mello em maio de 1990 – de quem foi um dos principais aliados na eleição presidencial de 1989 no Ceará –, afastou-se da política ao deixar o cargo e tornou-se sócio-proprietário do Bicbanco ao lado de seu irmão gêmeo Humberto Bezerra.
Do Núcleo de Comunicação Interna da AL, com Agência de Notícias da AL e informações do portal O Povo online
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