Agentes do IBGE esperam concluir Censo até o fim de abril
Por Júlio Sonsol17/04/2023 15:08 | Atualizado há 1 ano
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O censo de Fortaleza, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda não conseguiu alcançar aproximadamente 10% da população da Capital. Na grande maioria dos casos, os moradores das residências se recusam ou não estão presentes para responder ao questionário apresentado pelos agentes censitários.
A informação é da agente censitária municipal Andressa de Menezes, que está baseada na sala do Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará (Celditec), localizada no Anexo II da Assembleia Legislativa do Ceará (Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes). Ela coordena uma equipe de seis agentes censitários supervisores e 30 recenseadores que atuam nos bairros de Cais do Porto, Titanzinho, Vicente Pizon, Praia do Futuro, Cocó, Cidade 2000, De Lourdes e Manuel Dias Branco.
Conforme Andressa de Menezes a diretriz do IBGE é que a cobertura seja de pelo menos 95% da população, o que está sendo perseguido pela equipe que abrange a sub-área do Papicu. “Infelizmente, este trabalho ainda não foi concluído, apesar de a recomendação seja visitar até quatro vezes a residência, quando os moradores não são encontrados ou há a recusa. Estamos perto da meta, mas ainda faltam cerca de 5% dos lares responderem ao censo”, explica.
A agente revela que os agentes do IBGE encontram mais dificuldades nos condomínios, de casas e de apartamentos. “Não estamos encontrando muita facilidade para entrar, e quando adentramos, há alguns moradores que se recusam a responder”, aponta. Andressa Menezes salienta ainda que as campanhas de divulgação e esclarecimentos sobre o Censo, promovidas pelo IBGE, têm conscientizado as pessoas, apesar de algumas continuarem reticentes em responder aos questionários.
Orientação de políticas públicas
De acordo com Andressa de Menezes, as pessoas precisam compreender que os resultados encontrados no Censo 2022/2023 serão utilizados para orientar políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. “Não responder pode causar prejuízos não apenas individuais, mas para toda a comunidade, principalmente para o segmento da população mais dependente de políticas públicas”, assevera.
O coordenador do Celditec, Luís Carlos Mourão, informa que desde 2009 há um convênio entre a Alece, por meio do Comitê, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceara (Ipece) e IBGE, nos estudos e levantamentos realizados sobre os limites intermunicipais e interestaduais. "Temos um trabalho muito volumoso nos territórios municipais. Inclusive já concluímos o georreferenciamento de todos os 184 municípios cearenses", acentua.
Edição: Salomão de Castro
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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