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Profissionais do Ciadi participam de roda de conversa promovida pelo Comitê de Responsabilidade Social

Por Paulo Veras
23/05/2025 14:32 | Atualizado há 1 dia

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Ciadi conta com profissionais de diversas áreas Ciadi conta com profissionais de diversas áreas - Foto: Pedro Albuquerque

A equipe multidisciplinar do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Alece participou, nesta sexta-feira (23/05), de roda de conversa com biblioterapia. O momento foi promovido pelo Comitê de Responsabilidade Social (CRS), por meio da Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas.

Maria Luisa Melo, neuropsicopedagoga e orientadora da Célula de TEA do Ciadi, diz que existe uma entrega muito grande de todos os que fazem a equipe do órgão de inclusão da Alece. “Pensando na entrega deles para com todos os usuários e entendendo que cada um também merece ser cuidado, resolvemos criar um projeto que visa o desenvolvimento, que visa a saúde mental de cada colaborador”, explica.

Foto: Pedro Albuquerque

Para ela, é importante que a equipe esteja saudável e isso reflete no atendimento. “Este é o pontapé inicial, mas estaremos com este cuidado sempre. Traremos outras temáticas durante o ano. Eles atendem o outro e precisam estar saudáveis mentalmente, fisicamente e espiritualmente”, pontua.

Força e resiliência

A atividade foi idealiza pela servidora da Alece, biblioterapeuta e psicanalista Jacqueline Assunção, e propõe uma vivência sensível e reflexiva a partir do livro “A força da palmeira”, de Anabella López. A obra é o ponto de partida para analogias sobre a força, resiliência e sabedoria, especialmente, nos contextos de cuidado, superação e papel social.

Foto: Pedro Albuquerque

Jacqueline detalha que o livro é um conto africano infanto-juvenil que traz uma história que dialoga com a trajetória de mulheres mães, mulheres de força. “Nessa caminhada a gente vai poder juntas nos fortalecer com alguns depoimentos por meio da biblioterapia, que é a arte de cuidar por meio da literatura e da escrita terapêutica. No exercício cada uma vai poder ter vez e voz de contar a sua própria experiência”.

A biblioterapeuta define o cuidador - assim como as mães - como quem sustenta. Então, sugere que nada melhor do que a palmeira para se fazer essa analogia tão verdadeira. “A palmeira verga, mas não quebra”, compara. O livro também foi a fonte para grupo terapêutico que o Comitê de Responsabilidade Social ofereceu neste mês para servidoras da Casa que são mães e público das comunidades do entorno

Beatriz Barros é psicóloga responsiva do Ciadi e atua com crianças e adolescentes com TEA e síndrome de Down. Ela considera essencial este ter esse processo de olhar para o cuidador.

Foto: Pedro Albuquerque

“Nosso trabalho é muito delicado e é importante que estejamos bem para ocupar ali aquela função e oferecer um atendimento digno e necessário para aquela outra pessoa”, pontua. Para Beatriz, esse processo de olhar para o cuidador, de olhar e de oferecer escuta, de escutar o que está incomodando, de oferecer estratégias para esse autocuidado, reflete diretamente na excelência e qualidade do atendimento.

 

Edição: Samaisa dos Anjos

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