Procon Assembleia orienta consumidor sobre cuidados nas compras virtuais

A pandemia do Coronavírus modificou a forma da população brasileira faz compras, aumentando as vendas por meio do e-commerce. Segundo o relatório Setores do E-commerce no Brasil, realizado pela Conversion,consultoria especializada em marketing e comércio eletrônico, 86% dos brasileiros conectados à Internet encontraram na ''loja virtual'' um meio ágil de adquirir produtos sem sair de casa.

Se por um lado, a compra virtual traz vantagens, incluindo comodidade para os clientes, também traz desvantagens, favorecendo golpes ou compras fraudulentas, que cresceram consideravelmente durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19.

Para orientar os consumidores, a advogada do Procon Assembleia, Raíssa Pontes, alerta que a escolha do site para efetuar a compra deve ser feita com critério, para garantir a segurança da transação. As recomendações incluem verificar a reputação do site, certificar-se de que ele é seguro (deve conter o ícone de um cadeado na barra de endereço do navegador), bem como olhar o número de reclamações e preferir fornecedores renomados ou recomendados por amigos ou familiares.

Raíssa Pontes também considera importante que o site escolhido para fazer suas compras disponibilize informações sobre a empresa, como razão social, CNPJ e que tenha canais de atendimento para tirar dúvidas e fazer reclamações. Se possível, ela orienta que o consumidor escolha um site nacional, que é considerado mais seguro, já que os direitos do consumidor garantidos no Brasil não atingem sites de outros países.

Ofertas abaixo da média representam riscos

Outra dica valiosa é desconfiar de ofertas com valor abaixo da média, principalmente de produtos que estão na lista de desejo da população, porque na maioria das vezes, é uma estratégia utilizada para aplicar golpes.

''Considerando o aumento das compras virtuais, muitos consumidores estão sendo vítimas de golpes, fraudes e cobranças abusivas. Dessa forma, eles devem observar, no momento da compra, se o estabelecimento está respeitando o princípio da informação,apresentando todas as informações necessárias sobre o produto: serviço, modo de atendimento, valores e regras'', afirma.

Se mesmo com essas dicas o consumidor perceber alguma irregularidade ou aumento injustificado e abusivo, ''deve submeter reclamação junto ao órgão de proteção e defesa do consumidor, o Procon,para que a conduta do estabelecimento seja devidamente avaliada'', orienta Raíssa Pontes.

Reclamações

O Procon Fortaleza disponibiliza um aplicativo de celular para que os consumidores registrem queixas e reclamações relativas aos direitos do consumidor.  Por meio do aplicativo, a população também pode realizar e acompanhar denúncias contra empresas e prestadoras de serviços, além de consultar o ranking das empresas líderes no ranking de reclamações.

O app está disponível para aparelhos eletrônicos com o sistema Android e IOS por meio do linkhttps://bityli.com/CaRFq.

JB

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