Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental

População deve tomar cuidados com uso e descarte de máscaras de proteção

Por ALECE
30/03/2020 16:55 | Atualizado há 1 ano

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Morgana Ferreira explica os procedimentos adequados para uso e descarte de máscaras Morgana Ferreira explica os procedimentos adequados para uso e descarte de máscaras - Foto: Divulgação

Cada pessoa pode contribuir de forma efetiva para reduzir os riscos de proliferação do coronavírus. Se as autoridades sanitárias do Estado estão tomando todas as precauções no sentido de evitar a proliferação do coronavírus no Ceará, algumas atitudes individuais também são importantes para garantir a saúde de todos. É o que informa Morgana Ferreira, coordenadora da Célula da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) da Assembleia Legislativa do Ceará.

Um desses cuidados apontados por Morgana Ferreira é o uso e o descarte das máscaras de proteção. “Só quem deve utilizar são as pessoas que efetivamente estão com os sintomas da doença. Quem não apresentar esses sintomas, mas tiver feito uso, pode reutilizar, desde que adotadas as devidas precauções”, aponta a coordenadora.

Desde o aparecimento dos primeiros casos do novo coronavírus, o que mais tem se visto são imagens de asiáticos, especialmente chineses, usando máscaras para andar nas ruas, aeroportos ou em qualquer outro espaço público.

Nesse contexto, as máscaras faciais, incluindo as de estilo cirúrgico, têm sido a melhor opção para pessoas se protegerem de novas transmissões da Covid-19. Só que essa afirmação não é completamente verdadeira, porque elas não bloqueiam a respiração, de forma segura, contra os germes.

“Em outras palavras, essas máscaras (independentes do modelo) só fornecem uma proteção adicional para o usuário contra as maiores gotículas de fluidos corporais, como as partículas que saem de um espirro ou tosse. Afinal, não filtram o ar de forma 100% segura, mas não deixam de ser uma proteção a mais”, esclarece Morgana Ferreira.

Como fazer o descarte corretamente

Quanto ao descarte das máscaras, ela acentua que após o uso pode haver contaminação no equipamento, que deve ser tratado como lixo cirúrgico. “Importante, então, que sempre que possível a máscara deve ser dispensada de forma separada do lixo comum, se possível posta em embalagem vedada, de forma que o seu manuseio seja o mais seguro possível, até o destino final do lixo, evitando novas contaminações” diz a coordenadora.

Morgana Ferreira acentua ainda que no uso não podem ser cruzados os elásticos das máscaras, o que deixa a boca e nariz mais expostos. “A pessoa deve colocar a parte do superior do elástico na parte superior da orelha e a de baixo, na parte inferior. Quando a máscara é usada de forma cruzada, é aumentada a área lateral de exposição ao meio ambiente”, explica.

JS

 

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