Palestra aborda Comunicação Não-Violenta como prevenção de suicídio; confira vídeo sobre o tema

O Núcleo de Mediação e Gestão de Conflitos da Assembleia Legislativa do Ceará vai realizar, dentro da campanha Setembro Amarelo, a palestra "A importância da Comunicação Não-Violenta na prevenção ao suicídio", nesta quarta-feira (29/09), a partir das 14 horas. O tema será apresentado pelo tenente coronel da Polícia Militar Edir Paixão, no auditório do Anexo 3 (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque) do Legislativo estadual, em atividade voltada para o público interno da Casa.

O oficial da PM é mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará (UFC), pesquisador do Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio, gerenciador de crises pela Guarda Costeira Americana, bem como faz abordagem técnica sobre tentativa de suicídio. É também especialista em Cidadania, Direitos Humanos e Segurança Pública.

O Setembro Amarelo é uma campanha mundial voltada para a promoção de ações em prol da saúde mental e de valorização da vida. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida a cada ano e que o suicídio pode estar relacionado com muitos fatores, desde aqueles de ordem sociológica, econômica, política e cultural, até questões psicológicos e transtornos mentais.

Vídeo

A coordenadora do Núcleo de Mediação e Gestão de Conflitos da Assembleia Legislativa do Ceará, Juliana Holanda, ressalta a necessidade de se discutir a importância da Comunicação Não-Violenta entre a sociedade, visto que as palavras têm poder de ferir ou curar as pessoas, o que faz com que um comentário ou opinião possa provocar reações diversas nas pessoas.

Ela trata do assunto em vídeo produzido pelo Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) e Núcleo de Comunicação Interna da Alece, com o apoio da TV Assembleia.

Desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg nos anos 1960, a Comunicação Não-Violenta é um processo de entendimento que facilita o diálogo por meio da observação e da empatia e auxilia no reposicionamento da forma pela qual as pessoas vão se expressar e na maneira que vão ouvir umas às outras, de forma compreensiva.

''Ao expormos nossa ideias, somos capazes de identificar nossas diferenças de opiniões e pensamentos, mas, por meio da Comunicação Não-Violenta, desenvolvemos uma fala sem julgamentos, sem certo ou errado, na qual buscamos apoiar e ajudar. É o momento que traz a importância da escuta ativa como forma de cuidado e de perceber o real conflito existente. Construir uma comunicação assertiva na qual ambos os lados se encontram efetivamente pertencentes'', destaca Juliana Holanda.

Conforme aponta, a CNV incentiva a empatia e compaixão com o próximo. "Dessa forma, a campanha Setembro Amarelo vem sendo amplamente divulgada com o grande objetivo de valorizar a vida e nos tornarmos cada vez mais capazes de acolher aqueles que mais precisam. Lembre-se: você não está sozinho'', afirma.

Confira abaixo da matéria o vídeo em que Juliana Holanda trata sobre a Comunicação Não-Violenta.

JB/JS, com Assessoria de Imprensa do DSAS

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