Março Amarelo chama atenção para endometriose
Por ALECE24/03/2021 16:37
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O mês de março é mundialmente dedicado à conscientização sobre a endometriose, patologia crônica que pode causar infertilidade se não tratada de forma correta. Ao longo do mês, durante a campanha Março Amarelo, são realizadas ações em todo o Brasil para conscientizar a população, especialmente as mulheres, sobre a doença, os riscos, sintomas e formas de tratamento.
De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a patologia atinge de 10 a 15% das mulheres em idade fértil. O médico ginecologista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Carlos Augusto Pereira Castro, destaca que as mulheres precisam ficar atentas aos sintomas mais evidentes da doença, que incluem cólicas fortes e progressivas, dores durante a relação sexual, desconforto ao evacuar e urinar e até mesmo dores na região lombar e nas coxas.
O assunto é tema da dica de saúde desta semana, em vídeo produzido pelo Núcleo de Comunicação Interna da AL e DSAS, com o apoio da TV Assembleia.
Dados sobre a patologia
A falta de tratamento pode levar a problemas mais graves, como obstrução intestinal e em muitos casos o diagnóstico tardio causa infertilidade. “Março Amarelo é o mês em que mundialmente se faz a conscientização sobre a endometriose, doença que atinge quase 176 milhões de pessoas no mundo todo. É uma doença que incomoda com sintomas como dores pélvicas, sangramentos, e principalmente a infertilidade, que atinge de 40 a 50% dessas pacientes”, afirma.
Cerca de 10% das mulheres com endometriose não têm os sintomas e algumas acabam descobrindo o diagnóstico quando encontram dificuldade para engravidar. “Pode levar nove ou dez anos para que a paciente consiga fazer seu diagnóstico. Por isso, fazemos um alerta para que a mulher fique atenta e procure um ginecologista”, orienta ginecologista.
Ainda de acordo com ela, às vezes, a mulher tem uma dor menstrual e acha que é comum, o que se prolonga durante anos, sem que ela saiba que possui a doença. “Até ser diagnosticada, a doença já tem causado muitos danos, podendo vir a comprometer órgãos pélvicos como intestino, bexiga, ovário, e isso tudo cria um quadro doloroso muito grande para a paciente”, alerta o ginecologista do DSAS.
O tratamento da endometriose varia, pois depende de diferentes fatores como idade, gravidade dos sintomas e da doença e se a mulher deseja ter filhos. As opções incluem medicamentos para controlar a dor e minimizar a progressão da doença, realização de cirurgia para retirar as áreas afetadas ou cirurgia radica, com a retirada dos dois ovários.
Confira abaixo da matéria, o vídeo em que o ginecologista Carlos Augusto trata sobre os cuidados relativos à endometriose.
JB
Núcleo de Comunicação Interna da AL
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