Maio Roxo: terapeuta ocupacional destaca papel do sistema digestório para a saúde

Maio Roxo é o mês de conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais que, atingem mais de cinco milhões de pessoas no mundo. Estudos indicam que as doenças inflamatórias intestinais podem estar associadas a fatores como consumo exagerado de comidas industrializadas e com alto índice de gordura, além de questões hereditárias e imunológicas.

A orientadora  da Célula de Terapia Ocupacional do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da  Assembleia Legislativa do Ceará, Lucila  Bonfim, destaca que o sistema digestório tem um papel fundamental  na manutenção de nossa saúde, sendo necessário que ele opere de forma adequada.

O tema é abordado em vídeo no qual a terapeuta ocupacional trata do assunto, disponível no fim desta matéria. O conteúdo é produzido pelo Núcleo de Comunicação Interna e DSAS, em parceria com a TV Assembleia.

Segundo cérebro

De acordo com Lucila Bonfim, o intestino é considerado o segundo cérebro do corpo humano, justamente porque ele tem mais de meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores, que são substâncias químicas  liberadas  pelos  neurônios e utilizadas para transferência de informações entre eles. ''Diferente de qualquer órgão no nosso corpo, o intestino pode funcionar  sozinho, sem que  o cérebro tenha que comandar alguma ação. Isso ocorre devido ao sistema nervoso entérico, que regula e modula as funções de movimento  de secreção e das atividades das células endócrinas do trato gastrointestinal'', afirma.

A terapeuta destaca que a microbiota intestinal, popularmente conhecida como flora  intestinal, tem entre suas funções, atreladas ao bom funcionamento do organismo, a de regular a absorção de nutrientes e minerais, bem como atua no controle da proliferação das bactérias.

''A microbiota intestinal, população de microrganismo como bactérias, vírus e fungos, que habita todo o gastrointestinal, tem como funções manter a integridade da mucosa intestinal e controlar a proliferação de bactérias  patogênicas. Ela participa da comunicação recíproca entre o intestino e o cérebro. Se essa comunicação for deficitária, poderá acarretar distúrbios neurodegenerativos, como a doença de Alzheimer'', alerta a terapeuta ocupacional.

Pesquisadores concluíram que algumas proteínas produzidas por bactérias intestinais podem modificar a interação entre o sistema imunológico e o sistema nervoso, desencadeando a doença Alzheimer. "Por isso, devemos cuidar bem do nosso intestino para que possamos permanecer  com a memória ativa e saudável", defende.

Confira abaixo o vídeo com as orientações da terapeuta Lucila Bonfim sobre o funcionamento do sistema digestório e os cuidados que devemos ter em relação ao assunto.

JB, com Assessoria de Imprensa do DSAS

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