Junho Vermelho alerta para necessidade de aumento das doações de sangue

A campanha Junho Vermelho, realizada este mês por instituições públicas e privadas da área da saúde, busca conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue e, desse modo, angariar mais doadores voluntários.O orientador da Célula Médica do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Túlio Osterne, destaca a importância do ato de doar sangue no atual momento.

Túlio Osterne trata do assunto em vídeo para o quadro “Dicas de Saúde” desta semana. Esta é uma ação feita em parceria pelo Núcleo de Comunicação Interna da Alece e DSAS, com o apoio da TV Assembleia.

De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é a de que no ano passado, devido à pandemia do Coronavírus, o número de doações tenha diminuído 20%, em comparação com 2019. Já no primeiro trimestre de 2021, a taxa de doação voluntária da população brasileira era de 1,6%, dentro do padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como doar

“O movimento do sangue através do corpo é uma forma inteligente que o organismo encontrou de levar o oxigênio e os nutrientes para cada região do corpo e para cada célula”, destaca o orientador da Célula Médica do DSAS, apontando que o processo envolve ainda hormônios, enzimas e uma gama intensa de substâncias que são carreadas por meio do sangue e são fundamentais para o funcionamento do organismo.

Para doar sangue, é necessário que a pessoa esteja em boas condições de saúde e alimentada, tenha entre 16 e 69 anos, pese mais de 50 kg e leve documento de identidade original com foto recente. É preciso evitar a ingestão de alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e respeitar o prazo de 12 horas para o caso de bebidas alcoólicas. Se estiver com sintomas de gripe ou resfriado, ou tiver tomado vacina recentemente, não deve doar temporariamente.

Estão impedidas de doar pessoas gripadas ou com processo alérgico que inclua tosse e coriza; que tenham feito tatuagem ou colocado piercing há menos de um ano; que tenham tido hepatite após os 11 anos de idade; tenham realizado endoscopia ou colonoscopia nos últimos seis meses; sejam usuários de drogas ilícitas.

Túlio Osterne enfatiza a importância do ato de doar, pois, de acordo com ele, uma única doação pode salvar até quatro vidas. “É um ato de desprendimento, de renúncia, de entrega, mas, acima de tudo, é um ato de amor ao próximo”, define. Ele defende que as pessoas abracem esta ideia, de forma a que procuremos ajudar ao próximo indistintamente.

Confira abaixo da matéria o vídeo em que o médico Túlio Osterne trata do assunto.

SC, com Assessoria de Imprensa do DSAS e informações da Agência Brasil

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