Categoria Matriz

Julho Amarelo pauta prevenção de hepatites virais

Por ALECE
09/07/2021 14:09

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Amélia Capelo Barroso, orientadora de Célula de Odontologia do DSAS da Alece Amélia Capelo Barroso, orientadora de Célula de Odontologia do DSAS da Alece - Foto: Julyana Brasileiro/ Núcleo de Comunicação Interna da Alece

Julho foi eleito pelo Ministério da Saúde como o mês de luta e prevenção das hepatites virais. Isso, no entanto, não significa que a prevenção à doença deva ser menor nos demais meses do ano. Pelo contrário: a cada dia deve-se aumentar a atenção porque as hepatites virais são as principais causas de câncer no fígado. Estamos no Julho Amarelo, mês de conscientização sobre o câncer ósseo e as hepatites virais.

O tema é abordado no quadro “Dicas de Saúde” desta semana. Quem trata do assunto em vídeo é a odontóloga Amélia Capelo Barroso, orientadora de Célula de Odontologia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará. O vídeo é produzido pelo DSAS e Núcleo de Comunicação Interna da Alece, com o apoio da TV Assembleia.

De acordo com o Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C cronica.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio. Por isso a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste gratuitamente em qualquer posto de saúde e, em caso positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Orientações

De acordo com a odontóloga Amélia Capelo Barroso, as hepatites virais são um grande problema de saúde pública no Brasil. "Trata-se de uma doença de infecção do fígado, onde podem ocorrer lesões leves, moderadas ou graves", explica. No país, segundo ela, a maior parte dos casos são causados por vírus A, B. C e D.

De acordo com ela, é necessária atenção especial para os casos B e C que têm no sangue e na saliva contaminada as vias de transmissão da doença. "Na maioria das vezes, a infecção é silenciosa e o paciente não apresenta sintomas e nem mesmo sabem que estão contaminados", alerta.

Amélia Capelo Barroso acentua que há casos que são diagnosticados pelos dentistas quando os pacientes apresentam sintomas de hepatite e, nesses casos, eles são indicados para a clínica médica. A profissional explica que na Célula de Odontologia são atendidos os pacientes obedecendo as regras de segurança sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Todos os instrumentais são esterilizados, utilizando materiais descartáveis, desinfecção de superfícies e utilização de equipamentos de proteção individual.

Tipos

Os tipos mais comuns de hepatites virais são cinco (A, B, C, D e E) e, no caso da hepatite B, já há vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de até 50 anos de idade. Além destes tipos são registrados ainda dois outros: o F, que apesar da existência de estudos recentes não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, não foi contudo eliminado da literatura médica, e o tipo G.

Hepatite A, que tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

Hepatite B, o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

Hepatite C, tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

Hepatite D, causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Hepatite E, causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica. Porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.

Confira abaixo o vídeo em que a orientadora de Célula de Odontologia do DSAS da Alece, Amélia Capelo Barroso, trata sobre o assunto.

JS, com Assessoria de Imprensa do DSAS

 

Núcleo de Comunicação Interna da Alece

Email: comunicacaointerna@al.ce.gov.br

WhatsApp: 85.99147.6829; Telefone: 85.3257.3032

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