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Jornalista especialista em veículos dá dicas para economizar combustível

Por ALECE
30/03/2022 11:55 | Atualizado há 1 ano

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Conforme Robério Lessa, é necessário compreender que o álcool tem desempenho de consumo 25% inferior à gasolina. Conforme Robério Lessa, é necessário compreender que o álcool tem desempenho de consumo 25% inferior à gasolina. - Foto: Divulgação

Com o aumento dos combustíveis a preços exorbitantes, os cuidados com o veículo para que ele possa consumir menos ficam cada vez mais necessários para as finanças de todos. Com grande parte dos carros com motores flex, que podem ser abastecidos tanto com álcool quanto com gasolina, é preciso saber a relação do consumo e distância percorrida.

De acordo com o jornalista especialista em automobilismo Robério Lessa, servidor da Assembleia Legislativa do Ceará, é preciso entender que o álcool tem desempenho de consumo 25% inferior à gasolina. "Como o  álcool queima mais rápido, ele gasta mais que a gasolina. Ou seja, se o carro fazia algo em torno de 10 km com litro de gasolina, ele vai fazer 7,5 km com um litro de álcool. Essa relação pode variar de acordo com os carros", compara.

Assim, o jornalista defende ser necessário se conhecer o carro. Para ele, o motorista deve aferir o consumo com gasolina e etanol, para calcular qual desses combustíveis será mais vantajoso, de acordo com os preços. "No começo, foi estabelecido que, se o valor do etanol fosse até 70% do preço da gasolina, abastecer com o combustível vegetal seria vantajoso. Mas, pela evolução técnica dos motores e do próprio etanol, hoje, essa proporção está diferente e pode chegar a até 75%", estima.

Outra vantagem do etanol é que seu percentual de carbono é cerca de 1/3 que o da gasolina. Por isso, conforme Robério Lessa, sua combustão praticamente não deixa depósitos carboníferos no motor. Além do mais, ele emite menos gases nocivos à atmosfera.

Cuidados com manutenção e pneus

Outra dica de Robério Lessa é relacionada com a manutenção do carro. Entre os cuidados, deve ser verificado se  o filtro de ar está dentro da quilometragem especificada e se os sensores que fazem a leitura para mandar combustível para os bicos injetores estão conectados. "Também é muito importante que o sistema de alimentação esteja funcionando bem e a queima desse combustível esteja satisfatória", defende.

Também é importante para a otimização do consumo o bom estado dos pneus. "Parece que as pessoas não dão tanta atenção a isso,  mas os pneus precisam estar bem calibrados, porque um pneu murcho vai ter mais arrasto no chão, com mais área de atrito, e vai fazer com que o motor trabalhe e gaste mais para tirar o carro da inércia", diz o especialista. Ele recomenda que os pneus sejam calibrados pelo menos quinzenalmente. "O ideal seria semanalmente mas a correria das pessoas às vezes esquece", assevera.

Arrancadas e freadas bruscas também significam mais gastos desnecessários de combustível. "A saída do carro tem de ser leve, pisando no acelerador gradualmente e não deve passar de 2.000 rotações por minuto. Nesse processo, sobretudo do trânsito muito congestionado ou lento, manter  uma rotação alta vai exigir mais do motor", acrescenta.

Robério Lessa acentua o pé do motorista no acelerador deve ser mais leve e as trocas de marcha devem ser feitas sem elevar desnecessariamente o giro do motor, tornando a condução mais econômica. "Não é preciso forçar a primeira macha. A troca de marcha deve ser a mais rápida possível, sem alongar o tempo", afirma.

Outra postura que o condutor pode adotar é evitar ao máximo os horários de pico de trânsito, quando são gerados mais e maiores engarrafamentos.  "Talvez saindo de casa meia hora antes, o trânsito pode estar fluindo melhor, o que também significa uma economia de combustível", complementa Robério Lessa.

JS

 

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