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Especialista em trânsito aponta cuidados diante da redução de velocidade em Fortaleza

Por Paulo Veras, com informações da Prefeitura de Fortaleza
22/05/2023 11:43

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Robério Lessa chama atenção para cuidados diante das mudanças de velocidade em Fortaleza Robério Lessa chama atenção para cuidados diante das mudanças de velocidade em Fortaleza - Foto: Kiko Silva/Prefeitura de Fortaleza

Como parte das ações do "Maio Amarelo - No Trânsito, Escolha a Vida", campanha institucional que tem sua décima edição este ano, a Prefeitura de Fortaleza iniciou neste mês a implantação de ações e obras que têm por objetivo diminuir acidentes e, sobretudo, vítimas fatais no trânsito. O jornalista Robério Lessa, servidor da TV Assembleia e especialista em trânsito e automobilismo, aponta os cuidados que devem ser adotados diante da nova legislação.

Uma das principais ações é a diminuição da velocidade máxima em vias importantes da cidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o excesso de velocidade é responsável por uma a cada quatro mortes por sinistros no trânsito.

Para Robério Lessa, é inegável que a redução da velocidade diminui o número de acidentes. No entanto, ele ressalta que essa ação isoladamente não é capaz de resolver o problema. “Não basta reduzir a velocidade se não houver ações paralelas em conjunto”, diz o especialista. Até o fim de 2023, haverá redução da velocidade em mais de 60 vias da capital cearense.

Números

Segundo a OMS, uma readequação de 60 para 50 km/h aumenta em dez vezes a chance de o pedestre sobreviver a um atropelamento. A medida já é válida em algumas vias da capital cearense. Em maio, o limite está sendo readequado nas avenidas Dom Manuel, Aguanambi, 13 de Maio e Porto Velho.

Além disso, obras de sinalização e infraestrutura, bem como ações de educação viária, fiscalização preventiva e comunicação, estão sendo incrementadas neste mês, como, por exemplo, a renovação da sinalização horizontal e vertical incluindo 673 cruzamentos da cidade.

São estas ações que também devem receber atenção especial e permanente relata Robério Lessa. Para ele, fiscalizar e educar continuam sendo fundamentais para se ter um trânsito seguro. “Por que não criar barreiras entre vias para estimular o uso das passarelas pelos pedestres?”, questiona o jornalista.

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), com as ações e intervenções realizadas, Fortaleza teve uma redução significativa nos óbitos por acidentes no trânsito nos últimos anos. Em 2014 foram registradas 377 mortes. No ano passado, o número foi 150 óbitos, uma queda de 58% nos casos com vítimas fatais.

Edição: Salomão de Castro

 

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