DSAS traz reflexão sobre cuidados com saúde no Dia Mundial da Alimentação

A importância da alimentação é sinalizada anualmente em 16 de outubro, que transcorreu neste domingo, quando transcorreu o Dia Mundial da Alimentação. A data foi escolhida para trazer uma reflexão sobre a segurança alimentar da população carente. A ocasião recorda também a criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no mesmo dia e mês de 1945. A cada ano um tema é selecionado e, em torno dele, diversas atividades de cunho acadêmico, esportivo e cultural são praticadas ao redor do mundo. O tema abordado em 2022 é “Alimentação segura, melhor saúde”.

A nutricionista Gisele Pacheco, orientadora da Célula de Nutrição do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, aconselha sobre o uso correto dos alimentos. “O brasileiro precisa incorporar em seus hábitos diários o uso consciente dos alimentos. Antes de jogar no lixo, as pessoas precisam observar se as partes podem ser aproveitadas de alguma forma", afirma.

Ela exemplifica apontando que as cascas (de batata, laranja, melão), os talos (de salsa, brócolis, espinafre), as folhas (de cenoura, couve-flor e beterraba) e as sementes (de jaca, melão e abóbora), dentre outras, permitem esse aperfeiçoamento. "É possível elaborar, com elas, inúmeras receitas nutritivas”, explica a profissional.

Gisele Pacheco explica que as sobras podem ser usadas como adubo orgânico, como no caso das cascas, sementes, borra do café e talos. “É uma técnica sustentável e econômica, que ajuda o meio ambiente e também o orçamento”, ressalta.

A nutricionista observa, ainda, que o combate contra as perdas e desperdícios alimentares reflete diretamente na segurança alimentar, “pois ajuda a melhorar o desempenho econômico, a promover uma alimentação adequada e a preservar o meio ambiente”.

Saiba mais

O Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) constatou que cerca de 50 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar grave ou moderada. Ao mesmo tempo, uma boa parte de nossos alimentos é desperdiçada no varejo e no consumo, enquanto que uma outra se perde devido às condições inadequadas de colheita, manuseio, armazenagem e transporte.

Da Assessoria de Imprensa do DSAS, com Núcleo de Comunicação Interna da Alece

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