Documentário fustiga a fronteira do conhecimento científico
Por ALECE24/04/2020 18:09
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O mundo hoje está imerso em discussões sobre qual a melhor forma de abordar a pandemia do Covid-19. Nesse cenário, aparentemente, um segmento da política procura confrontar a ciência e desmerecer os estudos realizados, em favor de teses da empiria, nas quais prevalecem "achismos" e posições sem nenhuma fundamentação científica aprofundada. Assim, são disparadas narrativas terraplanistas, contra uso de vacinas e até desacreditando o aquecimento global.
Para se contrapor a essas versões insanas do mundo, a Netflix foi na direção oposta e lançou a documentário científico As Maiores Incógnitas (The Most Unknown, na versão original), que apresenta os pontos de vista de pesquisadores de áreas bem diferentes, mas que têm em comum a tentativa de compreender os mistérios do universo.
Com a direção de Ian Cheney, a produção relata algumas questões sobre as quais você provavelmente não debate nas conversas do seu dia a dia, mas que vão te fazer perceber a grandeza daquilo que ainda não conhecemos. Desde os ecossistemas do fundo do mar até estrelas em formação, passando pela mecânica quântica e pelo comportamento cognitivo de macacos, as jornadas são acompanhadas por PHDs com especializações em áreas como Psicologia, Física e Biologia.
O filme de 1h32min vai se desenvolvendo ao longo de várias conversas, algumas vezes em paisagens e cenários que enriquecem a narrativa proposta. A cada tema, dois dos nove cientistas, que não se conheciam até então, passam um tempo em algum laboratório ou observatório e expõem qual é o mistério com o qual se deparam ali.
Eles compartilham expectativas em relação ao que gostariam de descobrir, mas, obviamente, o ponto principal do documentário é constatar que ainda há coisas sobre as quais não fazemos a mínima ideia, e até as autoridades intelectuais nos assuntos citados não podem se arriscar a fazer afirmações conclusivas.
Como uma breve incursão aos vários campos da ciência, esse filme é perfeito se você quer se familiarizar com assuntos que estão na fronteira do conhecimento humano. A crítica especializada chegou a classifica-lo como um documentário sobre ciência e natureza que não deixa a desejar no quesito reflexão, além de contar com uma linguagem simples, dentro do possível, levando-se em conta os temas abordados, e com direção de imagens que se destacou.
JS
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