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Dia Mundial Sem Carro é comemorado nesta sexta-feira (22/09)

Por Júlio Sonsol
22/09/2023 08:11 | Atualizado há 1 ano

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A data objetiva incentivar o uso de transportes alternativos aos carros. A data objetiva incentivar o uso de transportes alternativos aos carros. - Arte: Publicidade Alece

O Dia Mundial Sem Carro surgiu na França em 1997 e é comemorado anualmente em 22 de setembro. No Brasil, a data, conhecida internacionalmente como "World Car Free Day", começou a ser celebrada a partir de 2001. O movimento foi criado para incentivar a reflexão sobre os problemas que o uso excessivo de carros nas grandes cidades pode causar ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, em função dos gases poluentes que os veículos lançam na atmosfera.

A campanha orienta que, neste dia, as pessoas devem procura usar meios de transporte alternativos e que não poluam ou reduzam a poluição na natureza. A bicicleta é a opção mais escolhida entre os ativistas. Em alguns municípios, como forma de estimular a população a aderir ao Dia Mundial sem Carro, a passagem de transportes coletivos é gratuita.

O jornalista Robério Lessa, especialista em automobilismo e transporte urbano, fala que a data é um momento oportuno para que as pessoas experimentem vivenciar a cidade de outra forma. "Transporte público, bicicleta e mesmo a caminhada são opções saudáveis e cidadãs, que ajudam o meio ambiente, a sua saúde e até a locomoção daqueles que realmente precisam usar o carro, principalmente em circunstâncias especiais de mobilidade, como cadeirantes gestantes, e idosos. Até mesmo a carona solidária, combinada com um amigo que resida próximo da sua casa, já traz benefício", avalia o profissional. 

Efeito Estufa

Ele comenta que se os automóveis facilitam a vida com a locomoção mais agilizada, também causam problemas a longo prazo, pois o consumo de combustíveis leva mais poluentes para a atmosfera, principalmente o gás carbônico (CO2). "Este gás é apontado por muitos cientistas como um dos principais responsáveis pela ampliação do efeito estufa e o agravamento do aquecimento global", diz Robério Lessa.

O jornalista acentua que a utilização da bicicleta no lugar do automóvel não depende exclusivamente de uma escolha pessoal. Para ele é imprescindível que essa mudança seja estimulada e segura. Assim, as cidades precisam oferecer mais comodidade e segurança aos ciclistas da sua comunidade e aos que transitam em vias públicas.

Robério Lessa considera ainda que não basta haver o "Dia Mundial Sem Carros" a cada ano. "Para que haja uma conscientização mais efetiva, se faz necessário haver uma educação formal sobre a questão do uso dos transportes, além do poder público municipal de assegurar transporte público regular que motive o usuário a deixar seu carro na garagem, reduzindo a produção de gases do efeito estufa", diz.

Para o jornalista, a educação ambiental deve incluir todos os processos que incluem o indivíduo e a coletividade, construindo valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente. "Ter uma maior conscientização no uso dos veículos, também contribui para a melhoria da qualidade de vida e sua sustentabilidade”, Avalia Robério Lessa.

As catástrofes naturais, que estão se ampliando e agravando as suas repercussões em todo o mundo, são as formas mais visíveis do que causa o efeito estufa. Robério Lessa lembra que, recentemente, houve cheias no Sul do país, provocando mortes e destruição de áreas urbanas e rurais. "Estes desastres estão cada vez mais frequentes e se medidas não forem adotadas hoje, as consequências são imprevisíveis a longo prazo", conclui.   

Edição: Paulo Veras

 

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