Controladoria conclui oficinas de Gerenciamento de Riscos
Por Júlio Sonsol22/03/2023 12:50 | Atualizado há 1 ano
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A Controladoria da Assembleia Legislativa do Ceará concluiu, nesta quarta-feira (22/03), Oficinas de Gerenciamento de Riscos com todos os órgãos da Casa. A atividade, realizada em parceria com a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), integra as ações do Programa de Educação Continuada em Governança (PECGOV) e visa a promover o compartilhamento da metodologia de gerenciamento de risco que será implantado no Poder Legislativo. As oficinas foram iniciadas no dia 7 de março e ministradas pelos servidores da Controladoria, Hugo Daniel de Freitas e Ticiane Bezerra, empossados no último concurso realizado pela Alece, em 2022.
Conforme ressalta a controladora da Alece, Sílvia Helena Correia, após o lançamento do Manual de Gerenciamento de Riscos, publicado em edição digital pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp) em 1º de março, é necessário orientar os órgãos para aplicação dessa metodologia. Ao todo, foram inscritos 227 servidores da Casa, divididos em 11 workshops.
A controlada explicou que a proposta dos workshops do PECGOV é o fortalecimento da prática do gerenciamento de riscos dentro da Alece. "Nosso modelo de governança é inspirado no Modelo Três Linhas do Instituto de Auditores Internos, segundo o qual o gerenciamento de riscos precisa acontecer de modo que as incertezas que ameacem o alcance dos objetivos sejam tratadas antes que virem problemas", acentua.
De acordo com Sílvia Correia, é muito mais fácil tratar de um risco do que depois administrar um problema, a depender da gravidade dele. Ela lembrou que em 28 de fevereiro foi lançado o Manual de Gerenciamento de Riscos, no 34º Fórum de Controle Interno, após a equipe da Controladoria ter criado uma metodologia e instrumentais. "Só que não adianta só lançar o manual e não amiudar com os servidores para orientá-los na aplicação da metodologia", considera a controladora.
Para além de aplicar a metodologia, Sílvia Correia observa que será feita uma sondagem junto aos órgãos para conhecer quais são os principais riscos que eles enfrentam na execução dos seus processos. “O questionário vai fornecer dados sobre quais são os maiores riscos e/ou mais pontos críticos dos setores. Desta forma, iremos decidir por onde iniciar a aplicação dessa metodologia. Teremos elementos para não tomar uma decisão intuitiva e começar a trabalhar riscos nesses processos que são mais relevantes para o desempenho e o alcance dos objetivos da Assembleia”, acentua.
A controladora informa que todos os 46 órgãos que compõem a Alece participaram das oficinas, porque, segundo ela, todos os órgãos possuem riscos. "Não existe organização isenta de riscos. Nestas oficinas, para além de explicar a metodologia, queremos conhecer os riscos de cada organização, com a aplicação dos questionários", explica. Os riscos são orçamentário financeiro, legal, quando o processo não está aderente à legislação, de natureza operacional e o de integridade, que podem comprometer a imagem institucional.
O mesmo conteúdo repassado aos servidores será também tema de workshop, previsto para o próximo dia 28 de março, para os parceiros da Rede Estadual de Controle Interno da Gestão Pública, por meio de plataforma digital. Atualmente, a instituição conta com 37 municípios participantes, conforme Sílvia Correia.
Edição: Salomão de Castro
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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