Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental realiza entrega de lâmpadas fluorescentes para descontaminação

O Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Ceará, por meio da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental, realizou, nesta quinta-feira (09/03), entrega de lâmpadas fluorescentes para descontaminação. As lâmpadas foram entregues para a Limptudo, empresa que faz a coleta de resíduos, nas salas de reciclagem dos anexos I (Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes) e Anexo III Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque). Ao todo, mais de seis mil lâmpadas fluorescentes foram entregues.

Durante um longo período as lâmpadas fluorescentes foram bastante utilizadas por serem mais eficientes e baratas em comparado com as lâmpadas incandescentes. Contudo, o descarte dessas lâmpadas pode representar em consequências nocivas para o meio ambiente e para a saúde humana por liberar o vapor de mercúrio e outras substâncias contaminantes.

A Alece passa por um processo de substituição das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de tecnologia LED. Com isso, as lâmpadas fluorescentes inutilizadas são entregues para processo de descontaminação. A medida se dá diante da preocupação direta com ações de impacto sustentável e com o meio ambiente.

Benefícios

Para Eugênio Pacelli, gestor ambiental com especialidade em resíduos da saúde, a substituição das lâmpadas fluorescentes em lâmpadas de LED pode resultar em inúmeros benefícios para o meio ambiente e para a saúde humana. “A lâmpada LED possui uma maior durabilidade e reflete mais luz em comparado com as lâmpadas a vapor. Além disso é bom destacarmos que essas lâmpadas a vapor são bastante nocivas e possuem materiais contaminantes. A lâmpada LED possui energia limpa e fria, além de poder ser restaurada para o reuso, algo que a Assembleia já vem fazendo”, comenta.

O engenheiro ambiental Yuri Campos explica que a Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental cumpre com o processo de Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei de número 12305/10, que determina a obrigatoriedade de estruturação e implementação de sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.

“Estamos cumprindo o plano de gerenciamento de resíduos sólidos de forma efetiva. As lâmpadas de vapor de mercúrio possuem resíduos perigosos, elas quando quebradas liberam um gás que é venenoso para a saúde. A Assembleia começou com esse projeto em 2017 e agora estamos retomando após o período de pandemia”, complementa.

Descarte adequado

As lâmpadas de vapor, sejam fluorescentes, vapor metálico, vapor de mercúrio ou vapor de sódio, não devem ser descartadas em lixo comum, pois contém metais pesados e que podem poluir e degradar o meio ambiente, além de acarretar em possíveis danos para a saúde das pessoas.

No meio ambiente, quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, volatiza e passa para a atmosfera, causando chuvas contaminadas. Pode acontecer também de micro-organismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de descontaminação.

Por meio da atenção com o futuro mais sustentável, as lâmpadas fluorescentes dos três anexos do Poder Legislativo estão passando por mudanças para lâmpadas de LED, enquanto as lâmpadas fluorescentes inutilizadas seguem para processo de descarte adequado e sua devida descontaminação.

Assessoria de Imprensa do Comitê de Responsabilidade Social, com Núcleo de Comunicação Interna da Alece

Edição: Salomão de Castro

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