ASSALCE

Autocuidado é tema do curso “Em Rodas de Biblioterapia”

Por Júlio Sonsol
28/10/2024 06:25 | Atualizado há 1 mês

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Atividade será nesta quinta-feira (31/10) Atividade será nesta quinta-feira (31/10) - Arte: Virgínia Bastos/Assalce

A Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Assalce) vai realizar, nesta quinta-feira (31/10), a partir das 11h30min, a 75ª edição do curso "Em Rodas de Biblioterapia - Ler Cuidando do Ser". A roda de conversa, na sede da Associação, será sobre o tema “O Autocuidado é Amigo do Peito” e terá a poética apresentada por Ilara Monique Braga, fonoaudióloga responsável técnica na Unimed Fortaleza, mestranda em Fonoaudiologia, com MBA em liderança de pessoas de alta performance, e especialista em Linguagem. É também pós-graduanda em Desenvolvimento infantil.

Ilara Monique Braga teve diagnóstico precoce de câncer de mama, graças ao autocuidado. Ela vai apresentar um depoimento que motiva o amor próprio, de acordo com a coordenadora do curso, Jacqueline Assunção. O evento terá também a participação do Coral da Assalce, para receber de forma carinhosa o público feminino, segundo a coordenadora.

“Estamos no Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, e mais recentemente, sobre o câncer de colo do útero. Por isso, o curso ‘Em Rodas de Biblioterapia’ quer voltar a sua atenção para a saúde da mulher”, explica Jacqueline Assunção.

“Estou falando de Ilara Monique, que tem histórico de câncer na família sua avó materna. Ela faleceu acometida de câncer na mama. Daí, idealizei esse tema ‘Autocuidado é amigo do peito’, para chamar a atenção. O cuidado não é só para este mês, mas sim para a vida toda, a exemplo de Ilara Monique. Na oportunidade, o presidente da Assalce, Luís Edson Sales, sensível à causa, vai nos proporcionar o canto do coral da Assalce como um carinho para nós todas, mulheres”, destaca.

A importância do diagnóstico precoce

Ainda de acordo com Jacqueline, Ilara Monique irá explicar como se deu o diagnóstico precoce. “Anualmente eu faço o meu check up, haja vista que tenho um histórico familiar de cânceres. No último exame fui surpreendida com microcalcificações na mama esquerda, detectada pela médica radiologista”, revela Ilara.

A partir daí, quando retornou ao ginecologista, recebeu a solicitação de mamografia e magnificação. “Em seguida, fui encaminhada para mastologista, que por sua fez já pediu a biópsia. Quando veio o resultado, me faltou o chão. Mas, graças a Deus, tive o acompanhamento de excelentes profissionais, que traçaram o plano terapêutico”, pontua.

O primeiro procedimento adotado, segundo a fonoaudióloga, foi a cirurgia. Depois, aconteceu a investigação genética e, em seguida, o acompanhamento oncológico. “Aí foi definida a hormonioterapia, porque como o diagnóstico foi no início, não houve nenhum dano. A hormonioterapia vai servir para bloquear os hormônios responsáveis pelo câncer. Farei este tratamento por cinco anos, até a remissão total da doença”, acentua.

Edição: Salomão de Castro

 

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