"The White Lotus" é apontada por críticos como uma das melhores séries do ano
Por ALECE03/09/2021 14:41 | Atualizado há 1 ano
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Imagine um jovem casal branco, bonito e privilegiado passando a lua de mel em um resort de luxo, chamado White Lotus, para milionários no Hawai. No entanto, as coisas começam a dar erradas para eles, a partir da chegada. Ou uma família composta por uma casal, um filho e uma filha, acompanhada de uma amiga da herdeira, que resolvem tirar férias e busca uma sintonia mais fina que se perdeu ao longo do tempo. Esses hóspedes estão na nova série da HBO, que mistura o cômico e o trágico.
A série “The White Lotus” vem em seis episódios de aproximadamente uma hora cada. A produção vem recebendo elogios de críticos como Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Felipe Grutter, da Revista Rolling Stone, e Ticiano Osório, do GVZ e Isabela Boscov, da revista Veja.
O título é uma metáfora fina para essa trama, já que a flor é própria de áreas pantanosas. Todos os personagens têm comportamento duvidoso, às vezes moralmente degradado, num cenário paradisíaco. A ação começa pelo fim. Somos informados de que alguém foi assassinado ali. Não sabemos quem, nem por quê. Na cena seguinte, a trama recua uma semana, para o momento em que um novo grupo de hóspedes se dirige ao hotel do barco.
O casal em lua de mel é formado pela jornalista Rachel (Alexandra Daddario) e o marido milionário, Shane (Jake Lacy); a superempresária Nicole Mossbacher (Connie Britton), seu marido menos bem-sucedido, Mark (Steve Zahn), a filha deles, Olivia (Sydney Sweeney), a amiga dela, Paula (Brittany O’Grady), e o caçula, Quinn (Fred Hechinger); e Tanya (Jennifer Coolidge), uma mulher solitária e decadente que está levando as cinzas da mãe para despejar no mar.
Em terra, um grupo de funcionários se alinha ao lado de Armond (Murray Bartlett), o administrador do local, e da massagista Belinda (Natasha Rothwell). Eles sorriem e acenam em sinal de boas-vindas. O roteiro vai gerando núcleos do que acontece na intimidade de cada um desses personagens. Ninguém tem férias leves e alegres, como se costuma idealizar.
Referências culturais
A série trata com ironia os clichês sobre luta de classes, racismo, colonialismo e questões de gênero. O roteiro enfrenta certos temas-tabu, fazendo até piada destas questões. A trama é cheia de recadinhos debochados. Por exemplo, as patricinhas, Olivia e Paula, sempre entediadas, vivem mergulhadas em leituras que vão de autores como Camille Paglia, Freud, Fanon, Lacan, Aimé Césaire, Judith Butler a Nietzsche. Rachel devora Elena Ferrante. O marido dela se entrega à autoajuda. Assim, somos convidados a fazer “turismo” nesse lugar que se assemelha a um laboratório de pesquisa antropológica.
Serviço: "The White Lotus" está disponível na plataforma HBO Max.
JS
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