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Filmes brasileiros pré-indicados ao Oscar estão disponíveis para o público

Por Julio Sonsol
05/09/2025 14:59 | Atualizado há 1 dia

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Filme "O Último Azul" é um dos pré-indicados para representar o Brasil no Oscar Filme "O Último Azul" é um dos pré-indicados para representar o Brasil no Oscar - Foto: Divulgação

O cinema brasileiro vive um momento de efervescência pós a vitória histórica de “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025, o primeiro troféu do país na categoria de Melhor Filme Internacional. O filme “Agente Secreto” também eleva o sarrafo, depois de ter vencido o prêmio de melhor direção em Cannes.  

A Academia Brasileira de Cinema  já anunciou, em 14 de agosto, uma lista inicial de 16 filmes elegíveis para representar o Brasil no Oscar 2026. Os "pré-indicados" nacionais foram lançados entre novembro de 2024 e setembro de 2025. 

A lista dos seis escolhidos sairá em 8 de setembro e o representante final em 15 de setembro, mas já é possível analisar o potencial dessa seleção para repetir o feito recente. 

O futuro representante do cinema nacional poderá ser de um dos diretores nacionalmente reconhecidos ou da nova geração, como Marianna Brennand. Entre estes destaque está “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, que conquistou o prêmio de Melhor Direção em Cannes, considerado favorito e ainda sem previsão de lançamento.

Filmes disponíveis no cinema e plataformas

Se o filme de Kleber Mendonça Filho ainda não foi disponibilizado para quem prefere assistir em casa as produções cinematográficas, há outras opções que podem ser acessadas através de plataformas de streaming, igualmente pré-indicadas para representar o Brasil na festa de premiação do Oscar. São eles: 

Manas, primeiro filme ficcional de Marianna Brennand. Foi premiada em Veneza por Melhor Direção. Retrata abuso infantil na Ilha do Marajó, com sensibilidade e sem explícito, focando na resiliência feminina. É estrelado pela atriz cearense Fátima Macedo. Está disponível na plataforma Globoplay (com plano específico).

Baby, de Marcelo Caetano. Exibido na Semana da Crítica de Cannes, segue um jovem queer (João Pedro Mariano) em São Paulo, lidando com sobrevivência e relações tóxicas – elogiado pela crueza urbana e atuações. Lançamento previsto para a plataforma Netflix, ainda sem data definida. Disponível na plataforma Globoplay (com plano específico).

Vitória, de Andrucha Waddington. Baseado em história real de uma idosa de 80 anos (Fernanda Montenegro) que usa uma câmera para denunciar o tráfico em sua favela no Rio, desmantela uma quadrilha via filmagens caseiras. Disponível na plataforma Globoplay.

Homem com H, de Esmir Filho. Cinebiografia de Ney Matogrosso. Interpretado por Jesuíta Barbosa, conta a história do artista, da juventude rebelde à destacada carreira na música brasileira. Captura a essência da MPB. Está na plataforma Netflix.

O Filho de Mil Homens, dirigido por Daniel Rezende. Adaptação do livro de Valter Hugo Mãe, com o mesmo nome.  Conta a história de um pescador solitário (Rodrigo Santoro) que sonha em ter um filho e acolhe um órfão, formando laços improváveis. Vai ser disponibilizado pela Netflix , mas ainda sem data de estreia. 

Oeste Outra Vez, de Erico Rassi. Aborda o faroeste no sertão de Goiás, onde dois homens lidam com solidão, violência e amor não correspondido. Foi o vencedor do Festival de Gramado 2024 e está na plataforma Globoplay. 

O Último Azul, de Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata em Berlim. É uma ficção científica distópica sobre uma idosa (Denise Weinberg) resistindo ao exílio forçado, com Rodrigo Santoro, explorando etarismo e mudanças climáticas na Amazônia. É considerado visualmente hipnotizante e com temática atual. Disponível nos cinemas. 


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