Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é debatido em palestra na AL-CE
Por ALECE03/04/2019 11:34 | Atualizado há 2 anos
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A Comissão de Infância e Adolescência da Assembleia Legislativa promoveu, nesta terça-feira (02/04), uma palestra em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. A deputada Erika Amorim (PSD), que preside a comissão, explicou que o objetivo do evento foi descobrir o que existe em termos de política pública sobre o tema e o que os parlamentares podem fazer para contribuir no sentido de incluir.
“É um tema ainda muito carregado de preconceito, considerando que as pessoas têm dificuldade de lidar com o diferente. Devemos sempre buscar a igualdade para todos, principalmente para aqueles que apresentam necessidades especais”, frisou.
O deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP) lembrou da existência da Lei 12.764/12, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele informou que a lei garante os mesmos direitos que os das pessoas com deficiência, como educação profissionalizante, inserção no mercado de trabalho e atendimento prioritário. “Eu me comprometo com essa luta, pois a saúde mental das nossas crianças é algo que me preocupa muito, afinal elas são nossa base”, frisou.
A deputada Augusta Brito (PCdoB) ressaltou que é de grande importância conscientizar as pessoas sobre o transtorno, pois só quem olha para as pessoas com autismo são aqueles que têm familiares ou amigos que sofrem com o transtorno.
“Precisamos divulgar ações e os direitos garantidos por lei, pois, na maioria das vezes, essas leis sequer se efetivam, elas não saem do papel. Precisamos promover uma inclusão real, fazendo com que as ações cheguem às pessoas por meio de um diagnóstico antecipado”, apontou.
A voz do servidor
O educador e sociólogo e servidor da Assembleia Legislativa Pádua Araújo pontuou as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que têm familiares com TEA. Segundo ele, os obstáculos enfrentados pelos pais de crianças autistas para garantir direitos à segurança, saúde e educação se configuram como desafios gigantescos, tendo como base o preconceito que atinge seus filhos.
“Há uma grande dificuldade no sentido de inserir nossos filhos na sociedade, em um lugar que trabalhe a dignidade da criança autista com foco na sua condição”, informou. Ele ressaltou o trabalho realizado pela instituição Casa da Esperança, que trabalha com crianças com autismo. “Eles fazem um trabalho diferenciado, que é referência em toda a América Latina”, ressaltou Pádua.
O seminário contou ainda com a participação da médica e professora universitária Francinette Giffoni, que traçou um histórico do transtorno desde suas primeiras avaliações, e representantes do Instituto Casa da Esperança.
(Da Agência de Notícias da AL-CE)
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