TV Assembleia

Arnaldo Santos estreia como comentarista na TV Assembleia

Por ALECE
23/02/2021 16:52

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Jornalista Arnaldo Santos faz sua estrea como comentarista político no telejornal Primeiro Expediente Jornalista Arnaldo Santos faz sua estrea como comentarista político no telejornal Primeiro Expediente - Foto: Edson Pio

O jornalista Arnaldo Santos estreou, na manhã desta terça-feira (23/02), como comentarista político no telejornal Primeiro Expediente, da TV Assembleia (canal 31.1). O novo diretor da emissora fará ainda, eventualmente, participações com o mesmo formato no Jornal Assembleia, que vai ao ar diariamente, às 18h50min.

Em sua primeira participação, Arnaldo Santos, que também é cientista político, avaliou a aprovação do governo de Jair Bolsonaro, com base nos resultados de pesquisa do Instituto MDA, contratada pelo Conselho Nacional dos Transportes (CNT). Segundo ele, a alta em oito pontos da avaliação negativa e a queda de quase nove pontos na aprovação do chefe do Executivo é fruto, dentre outras coisas, do desempenho do Governo Federal no enfrentamento à pandemia da Covid-19. "Esse Governo tem falhado, e em temas importantes, como a saúde. Grande parte das pessoas atribuem o grande número de mortes da pandemia ao presidente", observou.

O diretor da TV Assembleia comentou também os prejuízos da Petrobras, após a indicação do general Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na presidência da companhia. A intenção de Bolsonaro em colocar um militar no comando da estatal, conforme Arnaldo Santos, já fez a empresa perder R$ 100 bilhões em valor de mercado. "Silva e Luna, efetivamente, está entrando para intervir na política de preços da Petrobras. Qualquer mudança na política de preços faz com que as ações da empresa derretam. E as ações da Petrobras estão derretendo", assinalou.

O jornalista destacou que, no momento em que o Brasil soma quase 250 mil mortos, o Governo Federal deveria se ater à aquisição de mais vacinas para preservar a saúde da população, ao invés de dar um prejuízo bilionário à maior empresa do País.

Arnaldo Santos acrescentou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está "sem condições de continuar gerindo a economia brasileira", a partir do momento em que Bolsonaro não o integra mais na tomada de decisões importantes, como a substituição do presidente da Petrobras. "O ministro demonstra que está sendo fritado pelo presidente da República, a exemplo do que aconteceu com o então ministro Sérgio Moro. E deu no que deu", analisou.

Arnaldo Santos observou ainda, logo após a participação no jornal, que esse novo espaço para análises políticas, sociais e econômicas, dentro de um telejornal, parte de uma estratégia de agregar novos conteúdos à programação da TV Assembleia. "Entendemos que o jornalismo é o carro-chefe. E quanto mais esse jornal for seguido de uma análise, de uma visão, inclusive mais crítica, sobre os temas nacionais e regionais, melhor para o telespectador. Isso o informa e permite que haja uma decodificação melhor dos fatos", ressaltou.

Novos conteúdos na programação

O diretor adiantou a elaboração novos conteúdos para a emissora, como um "programa de impacto" para a tarde, inicialmente às segundas-feiras, com previsão para início em 7 de abril. "Isso vai ser seguido de programas com conteúdos jurídicos, de prestação de serviços nas mais diversas áreas, inclusive da Assembleia. Temos uma grande gama de serviços voltados à sociedade e vamos não apenas informar, mas mostrar como funcionam, como a comunidade pode ter acesso a eles", informou.

Outros temas como economia, cultura e juventude devem ganhar programas novos específicos sobre cada assunto e entrarão na grade de programação da TV Assembleia. Sobre a produção voltada para os jovens, Arnaldo Santos destacou que o programa deverá ser feito "para a juventude e pelos jovens" e abranger toda a cidade.

"Vamos conhecer as manifestações culturais desses jovens, como eles vivem, o que pensam, as perspectivas, as incertezas e as inseguranças”, pontuou.

"A nossa ideia é que aproximação da sociedade com o Parlamento não pode ser somente do Parlamento para o povo, mas do povo para o Parlamento. É preciso ter canais de participação. E nesses novos conteúdos estamos sempre pensando nessa perspectiva", reiterou Arnaldo Santos.

  JS, com Agência de Notícias da AL

 

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