Sesa orienta sobre cuidados com doenças respiratórias em decorrência de ventos fortes
Por Julyana Brasileiro, com assessoria de imprensa da Sesa04/09/2024 14:36 | Atualizado há 5 meses
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A época dos ventos fortes, que ocorre entre agosto e outubro no Ceará, demanda atenção em relação às doenças respiratórias. Além de o período ser mais seco, as rajadas de ar podem trazer impurezas e, consequentemente, maior propagação das infecções virais. O alerta vem da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Secretaria, as ocorrências atendidas dizem respeito aos casos mais graves, em que há urgência na assistência.
O coordenador do serviço médico da UPA José Walter, João Carlos Saraiva, explica a diferença entre as infecções respiratórias mais comuns. “O resfriado geralmente é um quadro mais leve, com sintomas de garganta arranhando, coriza e tosse. A influenza causa dores e moleza no corpo, falta de apetite e dor de cabeça intensa, necessitando de afastamento e repouso para recuperação. Já a sinusite é um quadro mais prolongado, podendo ser ocasionada a partir de um resfriado ou gripe, com acúmulo de secreção, sendo necessário o uso de antibiótico”, explica. De acordo com João Carlos, os casos de influenza e resfriado, o tratamento é feito com medicações para dor e febre, boa hidratação e repouso.
Ele reforça que nos casos mais leves, com sintomas como coriza, coceira no nariz, tosse e dor de garganta, o atendimento deve ser realizado nos postos de saúde. Já as UPAs 24 horas atendem emergências ou urgências que necessitam de avaliação e conduta médica imediatas. Há sinais que merecem atenção redobrada, como febre alta e falta de ar.

UPAs 24 horas atendem emergências ou urgências que necessitam de avaliação e conduta médica imediatas - Foto: Divulgação/Sesa
Alerta quanto à automedicação
O médico Igor Carvalho, chefe de equipe da UPA Conjunto Ceará, orienta que em casos de febre elevada e persistente, desorientação e sintomas que persistem duração superior a 48 horas, é recomendado que o paciente se dirija a uma unidade de saúde mais próxima para que possa passar por uma avaliação.
Além disso, ele alerta que é preciso ter cautela antes de tomar qualquer medicamento por conta própria para não ocasionar riscos à saúde. “O ideal é buscar atendimento médico para que seja feito o diagnóstico e assim avaliar qual a melhor forma de tratamento”, recomenda.
Os especialistas alertam: vacinar-se contra a gripe e a Covid-19 é a melhor forma de evitar os casos mais graves das doenças. Além disso, também devem ser adotados cuidados básicos de higiene no dia a dia. “Lavar bem as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, manter distância de pessoas doentes, não compartilhar utensílios e usar máscara”, reforça Igor Carvalho.
Edição: Salomão de Castro
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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