Dicas de Saúde

Roda de conversa marca Semana do Serviço Social

Por Núcleo de Comunicação Interna, com Assessoria de Imprensa do DSAS
17/05/2024 14:00 | Atualizado há 6 meses

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Semana do Serviço Social teve atividades de 15 a 17 de maio Semana do Serviço Social teve atividades de 15 a 17 de maio - Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa do DSAS

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por meio do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) e da Célula de Assistência Social, nesta sexta-feira (17/05), roda de conversa com o tema “Nossa Liberdade é Anticapacitista”. O evento foi a última atividade da Semana do Serviço Social (15 a 17 de maio), e foi realizado no auditório Lucila Bomfim do Anexo III da Alece (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque).

"O capacitismo é um preconceito que dificulta a luta das pessoas com deficiência. Decidimos fazer uma conexão entre o tema proposto, neste ano, pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), e as vivências das mães atípicas, que são aquelas que lidam com a criação de uma pessoa com deficiência", informou Edinira Borges, orientadora da Célula de Assistência Social do DSAS.

Edinira também afirmou que os filhos das mães atípicas dependem de tratamento especial contínuo, o que obriga essas mães a se adaptarem e a se reinventarem. "Elas enfrentam, ainda, barreiras e exclusões originadas pelo comportamento de seus filhos, que ocorre principalmente nas escolas, onde muitas vezes não existe acolhimento para crianças e adolescentes em condições especiais", explicou.

A coordenadora do curso de Serviço Social da Uniateneu, Aline Brauna, pontuou que o capacitismo é uma chaga social que consiste em toda forma de preconceito contra a pessoa com deficiência, negligenciando os seus direitos. “Essas pessoas necessitam usufruir de educação, saúde, locomoção, e demais direitos sociais previstos na Constituição. Diversos decretos e leis, em âmbito estadual e federal, têm sido promulgados desde a década de 1990, e mesmo assim não é raro, por exemplo, encontrarmos inúmeros prédios públicos sem acessibilidade”, afirmou.

Semana Estadual da Maternidade Atípica

Um dos pontos abordados no evento foi a Semana Estadual da Maternidade Atípica, instituída pelo PL 1017/2023, de autoria da segunda secretária da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputada Juliana Lucena (PT). Representando a deputada, a assessora parlamentar Ana Célia frisou que o período foi criado para evidenciar os desafios das mães atípicas e promover o debate sobre políticas públicas e iniciativas que possam ajudá-las.

Roda de conversa mobilizou públicos interno e externo - Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa do DSAS

"A celebração da Semana Estadual da Maternidade Atípica ocorre na terceira semana de maio. Ou seja, no mesmo mês dedicado às mães e, também, à Campanha Maio Furta-Cor, que alerta sobre o cuidado com a saúde mental materna. Quando valorizamos essas mães, nós as fortalecemos e, consequentemente, fortalecemos os seus filhos”, informou a assessora.

Ana Célia também parabenizou o DSAS pelos serviços prestados por meio de suas Células. “A comunidade do entorno da Alece sonha em usufruir dos serviços prestados por este Departamento, que são de qualidade superior aos oferecidos pelos planos de saúde. Esperamos que espaços como este se ampliem e se multipliquem, e que ações exemplares como esta roda de conversa possam se consolidar em todo o estado”, afirmou.

Depoimentos

A roda de convesa contou com depoimentos de três mães atípicas: Renata Soares, psicóloga do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Alece; Raquel Batista, representante da Organização da Sociedade Civil (OSC) “Mães que se apoiam”, de Guaiúba; e Claudia Ferreira, mãe de Isabelle Ferreira,  pessoa com deficiência graduada do curso de Serviço Social da Uniateneu.

“Depoimentos de mães atípicas são sempre muito parecidos. O que os diferencia, na maioria dos casos, é a condição social, que torna a experiência mais branda para algumas, e mais difícil para outras. E, apesar de ter recursos para pagar escolas e professores particulares, cheguei a ouvir de uma professora que nada disso valia a pena, pois minha filha não chegaria a lugar algum. Afirmo hoje que ninguém nasce preparado para ser mãe, muito menos mãe atípica, mas a vida nos ensina”, afirmou Claudia Ferreira.

Edição: Salomão de Castro

 

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