Departamento de Saúde e Assistencia Social

Roda de conversa debate políticas públicas para pessoas com epilepsia

Por ALECE
08/06/2022 15:21

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Atividade mobilizou parlamentares e servidores do DSAS Atividade mobilizou parlamentares e servidores do DSAS - Foto: Vanessa Cordeiro

O Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Assembleia Legislativa do Ceará, em parceria com a Associação Brasileira de Epilepsia do Ceará e Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC), realizou, nesta quarta-feira (08/06) uma roda de conversa sobre a doença epilepsia, dedicada aos profissionais do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Alece.

Participaram do evento, realizado no auditório do Departamento, a presidente do MMLC, Cristiane Leitão, o deputado Audic Mota (MDB), a coordenadora do Ciadi, Sáskya Vaz, o diretor do DSAS, Luis Edson Sales, a médica neurologista infantil Angela Giffoni , o ouvidor geral da Defensoria Pública, Allison Frota,  o vereador de Fortaleza, Michel Lins (Cidadania), e a representante da Associação de Epilepsia, Jéssica Lima.

Após a apresentação do vídeo Sinais Vitais, da CNN, abordando a epilepsia, Cristiane Leitão salientou a importância de a sociedade conhecer melhor a doença, que, segundo ela, ainda gera muito preconceito entre as pessoas que não têm acesso às informações. Por isso, no seu entender, é preciso levar  a toda comunidade informações e para os profissionais de saúde uma formação  sobre a enfermidade, para que "toda sociedade compreenda os problemas que as pessoas acometidas de epilepsia enfrentam".

Inclusão em pauta

"Os profissionais do DSAS serão multiplicadores dessas informações, que poderão reduzir o impacto do preconceito", assinalou a presidente do MMLC, observando que a atual gestão da Alece, presidida pelo deputado Evandro Leitão (PDT), tem buscado ter um olhar de inclusão para toda a sociedade. "É preciso compreender os problemas para que haja as soluções", acentuou, destacando a importância do trabalho de todos os profissionais do DSAS para que esta inclusão aconteça. "Muitos sofrem a exclusão por medo ou pelo preconceito dos outros", afirmou.

O deputado Audic Mota revelou durante a atividade que tem epilepsia, que diagnosticada  quando tinha 28 anos. Porém, a doença é controlada com o uso de medicamentos diários. Ele disse que não escondeu o fato e nunca se preocupou com o preconceito. Porém, pontuou ter encontrado muitas dificuldades para obter a terapia necessária, tendo inclusive de viajar para outros estados em busca de tratamento. "Eu, mesmo tendo uma condição mais favorável que a maioria das pessoas, não encontrei facilidade em receber o tratamento adequado", disse.

Diante da realidade de quase todas as pessoas acometidas de epilepsia, o parlamentar apresentou na Alece dois projetos de lei, determinando que o Estado adote políticas públicas inclusivas para atender epiléticos. "O que me preocupa é a dificuldade em se encontrar o tratamento adequado. Por isso se faz necessária a adoção de uma política pública para essas pessoas", afirmou.

Jéssica Lima acentuou que a roda de conversa na Alece sobre epilepsia é importante para que o movimento em defesa dos epiléticos e contra os preconceitos ganhe representatividade. "É relevante que as pessoas no ambiente da Casa Legislativa entendam o contexto da epilepsia no contexto da sociedade. É uma doença que tem um histórico registrado e mais de 4.000 anos, e ainda passa por muito preconceito e estigmas", frisou.

Para a representante da Associação Brasileira de Epilepsia, não há justificativa plausível para se deixar de abordar o tema. "No âmbito de políticas públicas é preciso começar a debater essas questões. A roda de conversa tem o intuito de informar e conscientizar para que a barreira do preconceito comece a ser quebrada. Para além disso, as pessoas que necessitam devem ter a assistência de que precisam", defendeu.

JS

 

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