Programa “Fala Comigo: Vozes em Conexão” busca melhorar ambiente organizacional da Alece

Nada está tão bom que não possa melhorar. Esta tese é oposta à Lei de Murphy, porém é real, quando há um olhar mais acurado sobre as relações sociais e profissionais desenvolvidas no ambiente de trabalho. E existem vários meios e técnicas para alcançar este objetivo, sempre possível quando as orientações são conduzidas por especialistas.

A coordenadora do Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos da Alece, Jussara Queiroz, revelou que, em busca de um ambiente organizacional cada vez mais fluente e agradável, foi criado o “Programa Fala Comigo: Vozes em Conexão”, que desenvolve workshops, oficinas e rodas de conversa com os setores da Casa.

“O programa nasceu com a proposta necessária de prevenir o surgimento dos conflitos no ambiente de trabalho, quando evitável. Ele apresenta técnicas para que as equipes possam gerenciar as controvérsias que porventura surjam, o que é natural em todo e qualquer ambiente que convivam pessoas com valores e personalidades diferentes”, explicou Jussara Queiroz, destacando a importância do clima organizacional ético, saudável e sustentável.

Cidadania organizacional

De acordo com a coordenadora, o programa realiza palestras, workshops e oficinas sobre comunicação não violenta, comportamento de cidadania organizacional, técnicas de mediação e uma roda de conversa. Com isso, é possível a integração das equipes de trabalho para evitar o surgimento do conflito ou a escalada dele para uma proporção muito maior.

Para participar, informa Jussara Queiroz, é necessário somente o gestor entrar em contato com o Centro, por meio do WhatsApp Institucional: (85) 98132-7434, e solicitar o programa como uma forma de fortalecer a cultura de paz do setor. “O propósito é ofertar a comunicação não violenta, comportamento de cidadania organizacional, técnicas de mediação como uma forma de prevenção”, disse.

Jussara Queiroz em uma das atividades ofertadas. Foto: Reprodução/Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos da Alece

Mesmo em áreas administrativas da Alece em que haja uma fluidez pacífica das relações, é possível haver um aperfeiçoamento, conforme salientou a coordenadora. O programa, segundo ela, ajuda a rememorizar ou aprender as técnicas de comunicação não violenta.

“É muito importante sempre se estar imbuído da ideia de que um clima organizacional saudável, com menos conflitos, traz harmonia e melhora a produtividade no trabalho”, indicou.

Ela esclareceu ainda que o Centro realiza a mediação entre pessoas de mesma hierarquia, tendo o cuidado para não deixar o servidor em situação de vulnerabilidade.

Primeira experiência

A primeira experiência do programa aconteceu com as servidoras e os servidores do Instituto de Estudos e Pesquisas Sobre o Desenvolvimento do Ceará (Inesp), em que foi ofertada a ação aos cerca de 40 funcionários que compõem a equipe. As atividades se desenvolveram por meio de um cronograma realizado em conjunto, dividido em duas palestras sobre comunicação não violenta e comportamento de cidadania organizacional. Cada atividade, limitada a 25 pessoas, com duração de duas horas.

Foto: Reprodução/Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos da Alece

Em seguida, foram realizadas quatro rodas de conversa com um limite de 12 pessoas cada, com 1 hora e 30 minutos de duração. Segundo Jussara Queiroz, foram cumpridas todas as etapas do programa, em alinhamento com a gestão do INESP.

Quiz organizacional

Inicialmente, foi aplicado um quiz organizacional para que os participantes dessem a perspectiva a respeito do clima organizacional do setor. “Com essa análise, desenvolvemos as palestras, os pontos que seriam tratados no workshop e nas oficinas de comunicação não violenta”, disse a coordenadora.

Ao final, após a finalização das atividades, foi aplicado um novo quiz organizacional para se observar o feedback do programa. “Recebemos muitos elogios, alguns informando que houve, de fato, uma melhoria na comunicação e no diálogo do setor. Alguns sugeriram, inclusive, que retornássemos para que, sempre que possível, aconteça uma reciclagem do que foi aplicado”, considerou.

Foto: Reprodução/Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos da Alece

Jussara Queiroz esclareceu ainda que a execução do programa depende da demanda apresentada ao Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos. “No INESP, que foi nossa primeira experiência, o programa foi apresentado em julho, iniciou em agosto, e concluído em um mês. Aconteceram quatro workshops e oficinas e quatro rodas de conversa em razão do quantitativo de pessoas”, complementou, lembrando que o cronograma se desenvolve em acordo com a gestão do setor.

Relevante contribuição para o setor

O diretor-executivo do INESP, João Milton Cunha, revelou que o programa proporcionou uma “relevante contribuição” na melhoria do ambiente organizacional.

“Nós temos encontrado algumas situações que antes tinham certos problemas, mas hoje a gente identifica que os servidores estão adotando estratégias para mediar situações que podem gerar conflitos maiores”, afirmou.

Segundo João Milton Cunha, há atualmente no INESP um espírito coletivo de melhor convivência com as diferenças. Ele considerou que os problemas vão continuar a existir, mas com o apoio recebido do Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos houve um salto qualitativo da convivência no ambiente de trabalho.

Para os demais gestores que buscam também melhorar o ambiente de trabalho, João Milton Cunha recomenda que realizem uma conversa aberta e sincera com o Centro, abrindo as situações que, por ventura, estejam ocorrendo, tendo a convicção de que o Centro faz um trabalho excepcional.

Experiência de quem participou

A secretária Manuela Cavalcante, do INESP, considerou que a oportunidade que lhe foi oferecida para participar do programa sobre prevenção e resolução de conflitos foi enriquecedora.

“Para mim, ajudou-me na convivência fraterna com os colegas do INESP, fortalecendo o meu trabalho profissional, bem como no respeito, na aceitação e na cordialidade com diretores, chefes e funcionários”, revelou.

Gustavo Vasconcelos e Manuela Cavalcante. Foto: Bia Medeiros

Assim como a sua companheira de equipe no INESP, o analista legislativo Gustavo Vasconcelos também considerou “enriquecedora” a sua participação no programa “Fala Comigo: Vozes em Conexão”.

“Por meio do programa, pude ter contato e colocar em prática conhecimentos acerca da escuta acolhedora, trabalho em equipe e gerenciamento de conflitos. A equipe do Centro, liderada pela Dra. Jussara Queiroz, faz um excelente trabalho, ao fomentar a reflexão sobre um ambiente de trabalho harmonioso”, considerou.

Edição: Paulo Veras

Núcleo de Comunicação Interna da Alece
E-mail: comunicacaointerna@al.ce.gov.br 
Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br/

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