Professor de Inglês avalia impactos da pandemia para os cursos de línguas
Por ALECE06/08/2020 10:31 | Atualizado há 2 anos
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A pandemia provocada pelo Coronavírus veio para dar uma chacoalhada na forma como vemos o mundo. Na área da educação, a coisa não foi diferente. Esta é a avaliação do professor de Inglês da Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), Sávio Botelho de Oliveira, que ministra aulas para as turmas de sexto, sétimo e oitavo semestres nos cursos de línguas da instituição. Ele também tem uma turma avançada de conversação.
Conforme explica Sávio Botelho, tanto professores quanto alunos tiveram que se reinventar. "Uma expressão surgiu no vocabulário de todos: home office. Professores e alunos tiveram que achar um cantinho para participar de uma aula que antes era presencial e que, não mais do que de repente, passou a ser virtual. Tudo isso acarretou estresse e ansiedade de ambos os lados", avalia.
Vale destacar que o bom desempenho das aulas está intimamente relacionado não mais só à didática, mas também a como cada aluno se adaptou à nova realidade. Nem todos chegaram a concluir o semestre por absoluta incompatibilidade com as ferramentas de Internet necessárias à nova didática.
"Olhando pela perspectiva do professor, o uso dessa nova metodologia de ensino requereria uma preparação no uso de novas tecnologias e planejamento na forma de como ministrar as aulas. Professores tiveram que se preparar às pressas para o uso dessas ferramentas e plataformas digitais e o que antes era esporadicamente usado passou a fazer parte do dia a dia da sua profissão", observa o professor.
Participação dos pais
Entretanto, para que estas aulas tivessem êxito, os dois lados, professor e aluno, precisaram trabalhar em consonância. Essa atuação conjunta também depende muito da colaboração dos pais, que devem proporcionar aos filhos as ferramentas e locais apropriados. Do lado dos professores, são necessários o planejamento de uma programação e uma preparação relâmpago para o uso de diferentes plataformas digitais a serem utilizadas, bem como o cuidado para não colaborar com o aumento da desigualdade entre os alunos. Tarefas difíceis para ser realizadas em tão pouco tempo.
Aulas online exigem, na avaliação de Sávio Botelho, bastante criatividade do professor, uma vez que diferentes recursos podem ser utilizados, tais como vídeos, animações e jogos, que devem estar sempre relacionados com o conteúdo ministrado. "Como tudo que é novo, problemas acontecem, como uma falha na Internet ou o mau uso de uma ou outra ferramenta digital, e até mesmo a pontualidade no acesso às salas de aulas virtuais", explica.
Na avaliação do professor, a grande realidade é que ninguém estava preparado para a pandemia e suas consequências. Dessa maneira, aperfeiçoamentos precisam ser feitos de forma que os recursos online se tornem mais efetivos. Assim, professores e alunos devem se preparar melhor para a massificação do que acaba de surgir, diante de ferramentas, que, com certeza, democratizarão o ensino. "Os problemas detectados por alunos e professores contribuem para uma melhor forma de didática e desenvolvimento de novas e melhores plataformas por parte dos profissionais de TI (Tecnologia da Informação). Estamos todos aprendendo", pontua.
JS
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