Dicas de Saúde

O papel da alimentação no Setembro Amarelo

Por ALECE
20/09/2019 11:52

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Doutora Maria Liana Mendonça, nutricionista do DSAS Doutora Maria Liana Mendonça, nutricionista do DSAS - DSAS/ Núcleo de Comunicação Interna

A alimentação,mais do que uma forma de nutrir o corpo,gera prazer. "Quanto mais pessoas enxergarem o prato de comida como uma punição ou um inimigo, mais nos distanciamos da função principal do alimento", explica Gisele de Vasconcelos Pacheco Fontenele, chefe do Serviço de Nutrição do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará."Pode parecer estranho,mas a alimentação,quando falamos em Setembro Amarelo,tem um papel de destaque, não porque seja uma forma de tratamento,mas, sim,porque pode ser uma das causas do problema",frisa.

O Brasil tem uma das maiores taxas de Transtorno da Compulsão Alimentar, com 4,7% da população segundo informações e pesquisas dos profissionais da área de nutrição.De acordo com Gisele isso decorre de vários fatores,''como depressão, desgaste emocional ou estresse". De acordo com ela, o transtorno leva a pessoa a comer grandes quantidades de comida, mesmo quando não está com fome. "Isso cria um ciclo de culpa, vício e perda de controle", ressalta.

Liana Maria Mendonça,também nutricionista do DSAS,fala da nutrição comportamental que "leva em consideração não apenas a comida, mas todo o comportamento relacionado a ela. Seu objetivo é mudar essa relação, fazendo com que as pessoas sintam prazer, e não culpa, em comer". Esse método considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação."A mudança do comportamento alimentar, proposta pelo método, envolve estratégias de aconselhamento nutricional, técnicas do comer intuitivo, terapia cognitivo-comportamental,entrevista motivacional e táticas para comer com atenção plena", afirma a nutricionista.

Na prática,acontece uma abordagem defendendo a real importância de entender como se come e não o que se come.Ou seja, "mostrar que o foco é entender as relações envolvidas no ato de se alimentar ao invés de apenas contar calorias. Onde se come, quando, com quem, qual o sentimento, quais as dificuldades. É esse tipo de autoconhecimento que deve ser estimulado e compreendido", afirma Liana.

Confira neste vídeo mais informações sobre o assunto com Liana Maria Mendonça e cuide melhor da sua saúde!

 

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