Dicas de Saúde

Nutricionista do DSAS dá orientações para alimentação segura fora de casa

Por ALECE
27/08/2020 18:05

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 Mariana Theóphilo, nutricionista do   DSAS Mariana Theóphilo, nutricionista do DSAS - JB/Núcleo de Comunicação Interna

A atual taxa de transmissão do novo Coronavírus no Ceará é a menor já registrada desde o início da pandemia. Segundos dados disponibilizados por meio da plataforma IntegraSUS, o número de reprodução efetiva de casos (RT) no Estado é de 0,64. Apesar da queda nos números, a população deve continuar seguindo as medidas necessárias para prevenir o contágio da Covid-19.

Além de manter o distanciamento, usar álcool em gel e utilizar a máscara, uma preocupação diz respeito à alimentação fora de casa em tempos de pandemia.

Com o retorno das atividades presenciais em algumas empresas, a nutricionista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Mariana Theóphilo, frisa que muitas pessoas estão retomando sua rotina e, consequentemente, optando por almoçar fora durante o expediente de trabalho. “Alguns aspectos devem ser observados.Esses estabelecimentos que servem refeições obrigatoriamente devem dispor de balcões de distribuição térmicos, sendo que um deles deve dispor de alimentos servidos quentes e o outro de alimentos frios'', afirma.

Medidas adequadas

A nutricionista alerta que muitos restaurantes servem as saladas e vegetais em temperatura ambiente e isso não é permitido. O ideal, conforme orienta,é que essa categoria de alimento seja sempre disposta em balcões refrigerados, que também podem dispor de frutas, laticínios, queijos e sobremesas com temperatura de no máximo 10 graus Celsius.

Em relação ao balcão que serve os alimentos quentes (proteínas, guarnições e acompanhamento), a nutricionista afirma que a temperatura considerada ideal é entre 60 a 100 graus Celsius. ''Também devemos observar por quanto tempo o alimento está ali disposto. De nada adianta uma temperatura adequada se o tempo de exposição daquele alimento for prolongado. Até duas horas, aquele alimento tem um certo nível de segurança.Mais que isso,não podemos garantir um consumo seguro para o indivíduo'', afirma a nutricionista Mariana Theóphilo.

Também devemos ficar atentos às condições de higiene e saúde dos manipuladores que devem utilizar equipamentos de proteção individual (luvas, tocas, máscaras), sapatos fechados e roupas claras.

Em caso de dúvida quanto à higiene do estabelecimento, a nutricionista do DSAS afirma que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que regulamenta toda essa questão de higiene sanitária, permite que os consumidores façam visitas esporádicas nas áreas de manipulação de alimentos.

Confira o vídeo com as dicas de Mariana Theóphilo, elaborado em conjunto pelo DSAS e Núcleo de Comunicação Interna, com apoio da TV Assembleia.

JB

 

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