Departamento de Saúde e Assistencia Social

Nutricionista do DSAS alerta para o consumo exagerado de doces durante o isolamento

Por ALECE
19/08/2020 16:30

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Orientações são da Chefe de Nutrição do DSAS, Gisele Pacheco Orientações são da Chefe de Nutrição do DSAS, Gisele Pacheco - Foto: Divulgação

Durante o  período de  isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, grande parte da população encontrou na comida uma válvula de escape para aliviar o estresse e a ansiedade. O consumo de doces, que traz prazer e felicidade devido à produção de serotonina, substância responsável por melhorar o humor, cresceu consideravelmente.

Apesar dos benefícios do açúcar, considerado uma importante fonte de cálcio, ferro, cloro, potássio, sódio, e responsável por fornecer glicose para o corpo, é preciso cautela, evitando o excesso.

A chefe de Nutrição do Departamento de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa do Ceará (DSAS), Gisele Pacheco, afirma que o doce é considerado vilão apenas se consumido exageradamente. "O açúcar é um alimento dos neurônios  e das células cerebrais. Por ser fonte de energia, ele ajuda o corpo humano a se manter vivo. O problema está em relação ao consumo exagerado, que pode ocasionar doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares", alerta.

De acordo com a nutricionista, o desejo de comer doces é uma questão fisiológica, principalmente nas mulheres em fase pré-menstrual devido à oscilação hormonal. "Há uma queda da produção de serotonina e  corpo tenta manter o equilíbrio pedindo mais glicose", afirma.

Gisele Pacheco ressalta que o consumo de doces faz parte da  rotina da população brasileira, que por muito tempo foi uma sociedade canavieira. "Temos  o hábito do cafezinho, da sobremesa, do docinho no meio da tarde, mas é importante consumir com moderação para manter o nível glicêmico equilibrado", destaca.

Pequenos hábitos na rotina podem fazer a diferença, como trocar o habitual açúcar branco por opções mais saudáveis como demerara, mascavo, agave e açúcar de coco.

Se o desejo por chocolate não puder ser controlado, a dica é apostar  no consumo de barras com maior porcentagem de cacau ou barras de proteínas. "Não podemos  esquecer  que  o consumo de frutas também ameniza o desejo por doce porque elas contêm frutose, um açúcar natural que concede energia para o organismo. Quanto a quem preferir doces mais calóricos, com o maior pico glicêmico, a dica é ter controle e consumi-lo esporadicamente’’, recomenda.

Pesquisa

De acordo com um levantamento feito pelas plataformas RGNutri e Tech.Fit, 43% das pessoas avaliam que sua alimentação piorou desde o início da quarentena. A pesquisa  também aponta que as vendas de Nutella, marca líder no mercado de creme de avelãs, aumentaram 312% entre a primeira semana de março e a primeira semana de abril. Outros itens que tiveram uma maior procura  por parte do consumidor foram sorvete com  56% e leite condensado (55%).

JB

 

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