FM Assembleia

FM Assembleia completa 12 anos

Por ALECE
06/11/2019 17:11

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Equipe de profissionais integra os quadros da Rádio FM Assembleia Equipe de profissionais integra os quadros da Rádio FM Assembleia - Foto: Edson Júnior Pio

Há exatos 12 anos, surgia no Ceará a Rádio FM Assembleia 96,7, primeira emissora de um legislativo estadual. Com o objetivo de informar e dar mais transparência a todas atividades desenvolvidos pela Assembleia Legislativa do Ceará, a emissora transformou-se em referência para o rádio no estado. Para chegar ao 12º aniversário, um longo caminho foi percorrido, tendo à frente a diretora e jornalista Fátima Abreu. A emissora integra a Coordenadoria de Comunicação Social da Casa, comandada pelo jornalista Daniel Aderaldo.

"Hoje acordei muito feliz, recordando que há 12 anos estava assumindo esta rotina, saindo de casa para vir ao trabalho, para colocar no ar a primeira rádio de um Poder Legislativo do país. Eu estava tão empolgada, com tanto foco, que não tinha parado para pensar no tamanho da responsabilidade que estava assumindo, a emissora que é a porta-voz do Legislativo", recorda a gestora.

A jornalista conta que a primeira grade de programação foi criada e desenvolvida durante os quatro meses que antecederam o início da programação a ser efetivamente veiculada. Ela recebeu a missão da então coordenadora de Comunicação Social da Assembleia Legislativa, jornalista Sílvia Góes, em 2007.

"A primeira versão da programação que iria ao ar foi desenvolvida em um dia. O roteiro inicial da grade, no entanto, passou por quatro aperfeiçoamentos para que se adaptasse às demandas do próprio Legislativo e às possibilidades da FM Assembleia", lembra Fátima Abreu. Segundo ela, tem sido uma felicidade ter conseguido captar as necessidades da Casa.

Início das atividades

Antes mesmo de o processo legal da rádio ser aprovado pelo Congresso, Fátima Abreu disse que já estava "de olho", imaginando como seria o projeto saindo do papel para a sua execução. "Eu não esperava ser a mentora, mas, pela minha experiência, já tinha na mente a formatação da grade de programação", revela.

De acordo com a jornalista, a TV Assembleia havia completado o segundo aniversário quando a FM Assembleia se transformou no veículo sem imagem do Legislativo. "O radialista Ronaldo César também aceitou o desafio de ser a nossa voz padrão da emissora, antes de ser o coordenador de programação. Se a gente trabalha com a voz, é preciso criar uma identidade para que as pessoas também se identifiquem com a emissora. Afinal, o rádio é de quem ouve. O ouvinte e quem fala têm um grande relação", frisa.

Entre as peculiaridades, Fátima Abreu lembra que a programação musical teve início com o seu acervo particular de discos,  inovando, com informações sobre as músicas, antes de cada execução.  "A primeira coisa que pensei foi que toda a programação deveria ser muito elástica para permitir variações de acordo com a transmissão ao vivo das atividades do plenário e das comissões técnicas.  E deu certo. Não tivemos soluções de continuidade", enfatiza.

Preparação da equipe

Logo que a emissora foi instalada, alguns dos primeiros profissionais que assumiram a tarefa de manter a programação no ar não tinham ainda experiência em radiodifusão. A equipe, de acordo com a diretora, teve de ser lapidada. "Eu tive também o meu tempo de nunca ter trabalhado em uma rádio, como aquelas pessoas que estavam chegando para contribuir, e as dificuldades com o tempo foram sendo superadas", recorda.

De 2010 a 2013, foram produzidos uma série de programas especiais, transmitidos mensalmente, abordando temas como o Dia Internacional dos Direitos das Mulheres, Direitos Humanos,  Evolução do Voto no Brasil, História do Rádio, além de trabalhos relativos à escritora Rachel Queiroz, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, bem como Mulheres no Parlamento, dentre outros.

A primeira grade da Rádio FM Assembleia tinha, em sua programação "Notícias do Ceará", "Programa do Narcélio", "Política em Destaque", "Qual é o Tom do Ceará", na época produzido por Eugênio Stone, e músicas com informações, além das transmissões ao vivo. "No princípio, eram poucas músicas, por haver a tarefa grande de gerar as informações que antecediam cada execução. A gente foi fazendo o que podia e acertando o passo, onde precisava. A grade evoluiu, amadurecendo com a qualidade e participações", explica.

Marca registrada da programação, segundo Fátima Abreu, é a maleabilidade. "Para se ter uma ideia, a única coisa fixa no programa do Narcélio é a crônica de abertura. O restante vai fluindo de acordo com a dinâmica de entrevistas, notícias e informações", exemplifica. Para suprir alguns imprevistos que podem acontecer, como um convidado não chegar na hora prevista, por exemplo, a jornalista lança mão de um arquivo mental de pautas, para não deixar lacunas, e toda a equipe da rádio participa na construção da entrevista substituta.

"Aqui já tivemos momento de falhas técnicas, de ficarmos sem Internet, aí ficou o Ronaldo lendo notícias do Ceará, e eu pegando o gancho da informação que não tinha no noticiário escrito. Na sequência, fiquei lendo no ouvido do Narcélio e ele ficou repetindo o que eu estava dizendo, sem que os ouvintes percebessem. São momentos que ninguém vai tirar de mim", enfatiza

Dia do Radialista

Nesta quinta-feira (07/11), será comemorado o Dia do Radialista. A data, instituída por meio da lei nº 11.327, de 24 de julho de 2006, homenageia Ary Barroso compositor, músico e radialista, nascido em 7 de novembro de 1903. E também os profissionais responsáveis em apresentar os programas e informativos radiofônicos.

 

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