ASSALCE

Em Rodas de Biblioterapia retoma atividades presenciais

Por ALECE
11/03/2022 14:16

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- Foto: Bia Medeiros

Depois de aproximadamente dois anos realizando apenas atividades remotas, o curso “Em Rodas de Biblioterapia" do programa Assalce Entre Artes, da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Ceará (Assalce), retomou as reuniões presenciais nesta quinta-feira (10/03), na sede do Comitê de Imprensa da Alece. O curso é coordenado pela servidora Jacqueline Assunção e concede certificado de participação aos servidores.

A atividade, que integrou as comemorações do Dia Internacional da Mulher, transcorrido no último dia 8, abordou o tema “Mulher e a Canoa Havaiana: um olhar para a coragem", inspirada no livro "Vou de Canoa", da bióloga ambiental e jornalista Luiza Perin, e apresentado pela ambientalista e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Geovana Cartaxo.

A expositora explicou que a jornalista, em sua obra, faz o relato de várias travessias pessoais e entremeia com a história da canoa havaiana, da Polinésia. “É um objeto sociocultural que há mais de 3.000 anos foi responsável pela povoação das ilhas do Oceano Pacífico”, revelou.

Sobre o livro

A história da embarcação, segundo Geovana Cartaxo, é o resgate de uma cultura ancestral que vive em harmonia com a natureza. “Havia todo um processo ritualístico no uso das canoas. Eram famílias que se utilizavam deste meio de transporte para grandes travessias, totalmente diferente das histórias das grandes descobertas do Ocidente, mobilizadas com caravelas, transportes de escravos e conquistadores”, pontuou na ocasião.

A professora assinalou ainda que a canoa havaiana é integrada ao meio familiar e natureza. “Era um ecossistema, carregando também animais domésticos de pequeno porte, plantas”, afirmou. Ela explicou que no Ceará e no Brasil, o uso de canoas e outras pequenas embarcações está sendo demandado pelos brasileiros e cearenses, não só como meio de transporte mas também para prática de exercício e lazer.

“A canoagem propicia a convivência com a natureza e toda a experiência de leitura e conhecimento do mar e dos animais marinhos”, disse Geovana Cartaxo, informando que aderiu a modalidade há um ano e quatro meses, e considerou o livro muito importante para entender e dar sentido à canoagem, que “é um ritual muito mais do que um esporte”.

Sobre o curso

A coordenadora Jacqueline Assunção disse que o tema foi escolhido para o encontro desta semana para partilhar com os servidores “o benefício para a saúde física e mental, que é o remo”.  Ela salientou que após o regime de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, veio a ter um encontro com o mar e com o remo na escola de remagem, Imua sob orientação do professor, Aluísio Arcela.  “É uma das coisas mais lindas que aconteceu na minha vida e quis partilhar com os amigos e as pessoas que acompanham a Biblioterapia essa experiência", afirmou.

Ela afirmou que têm sido produzido vídeos com dicas literárias, postadas também no perfil do Instagram da Assalce. “Sabemos que o livro é um verdadeiro caminho de descoberta e de resgate de si mesmo. Como diz o poeta moçambicano Mia Couto: ‘O livro é uma canoa, tivesse livros ela daria uma travessia para o outro lado do mundo para o outro lado de si mesma’”, afirmou.

JS

 

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