ASSALCE

"Em Rodas de Biblioterapia" aborda participação na Bienal do Livro

Por ALECE
27/09/2019 17:47

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Servidores durante a atividade Servidores durante a atividade - Foto: Bia Medeiros

O curso "Em Rodas de Biblioterapia", que integra o Programa "Assalce Entre Artes: A Arte de Viver" realizou, nesta quinta-feira (26/09), na sede da Biblioteca César Cals, o 40º encontro. Com a poética "A Bienal depois da Bienal", o encontro recordou a participação da Assalce na feira literária realizada no mês de agosto em Fortaleza.

Jacqueline Assunção, idealizadora do projeto, destacou a importância  da Biblioterapia,  que incentiva a leitura no Poder Legislativo. ''Precisamos de uma pausa. Temos  que empoderar  a nossa alma e a literatura matiza as cores da nossa vida. A biblioterapia não se prende ao livro, não é uma crítica literária, funciona como um processo de desconstrução, uma leitura na perspectiva de cada um e ofertamos esse momento aos servidores semanalmente. Agradecemos a presença de todos e acolhida neste  espaço que nos inspira e é gentilmente cedido para as realizações dos encontros'', destacou.

Jacqueline Assunção participou da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará com o tema "Literatura e subjetividade: Biblioterapia". Ela afirmou que a experiência de levar o projeto além das fronteiras da Assembleia celebrou o sucesso da iniciativa. "Estamos na 40ª edição do programa. Já percorremos uma boa caminhada. Durante a feira do livro, tivemos a oportunidade de trocar experiências com a professora Virginia Bentes, que tem atuação na biblioterapia clínica. Nosso modelo é genuíno, em analogia à própria Casa. Aqui os livros são os nossos remédios'', pontuou.

Virgínia Bentes, professora do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará  (UFC), é considerada um das pioneiras na  utilização da biblioterapia no estado. Ela começou a  trabalhar com o tema desde 1990, com pacientes do hospital Albert Sabin. ''A biblioterapia era inicialmente utilizada  com crianças pacientes de câncer. Não era um trabalho fácil, e exigia um domínio das emoções. A cada nova sessão, a turma diminuía e tínhamos  que lidar com a perda e prosseguir o trabalho. A biblioterapia traz benefícios, não tem contra-indicação  e  te motiva a compreender os seus conflitos para poder administrá-los '', destacou.

Na bienal, conforme informou,  recebeu o convite para falar sobre a biblioterapia como um elemento fundamental para trabalhar questões dos sofrimentos. "Foi importante para pessoas conheceram essa área do  conhecimento que envolve a biblioteconomia e a psicologia e utiliza a leitura como uma forma de mediação, alento para as pessoas que sofrem qualquer conflito'', acrescentou Virgínia Bentes.

Para a bibliotecária Laiana Sousa, o reencontro foi um momento de ressignificação. "Participar como mediadora na bienal foi uma boa experiência, trocamos muitas histórias sobre essa ciência empírica. Estudo a  biblioterapia na perceptiva da medição dialógica, exatamente o que é feito aqui: uma troca, não uma experiência unilateral '', definiu.

 

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