DSAS traz orientações no Dia Mundial da Homeopatia
Por Núcleo de Comunicação Interna, com Assessoria de Imprensa do DSAS10/04/2024 09:53 | Atualizado há 7 meses
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Nesta quarta-feira (10/04), é comemorado o Dia Mundial da Homeopatia, data alusiva ao aniversário do criador dessa prática, o alemão Samuel Hahnemann, nascido em 1755. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 500 milhões de pessoas fazem uso da terapia em mais de 70 países, estimando-se 10 milhões no Brasil.
Trazida ao nosso País em 1840 e incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006, a homeopatia é um sistema de cura seguro e natural que pode melhorar a saúde geral do corpo. Ela é praticada por diversos profissionais de saúde, incluindo médicos (osteopatas e naturopatas), enfermeiros, dentistas, veterinários, quiropráticos, acupunturistas, podólogos e homeopatas, sendo isenta dos efeitos colaterais de muitos medicamentos tradicionais.
Alopatia x Homeopatia
O homeopata, acupunturista e orientador da Célula de Acupuntura do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Alece, Egerton Teles, explica que a homeopatia atua de forma diferente da medicina tradicional, também conhecida como alopatia.
Egerton Teles, homeopata, acupunturista e orientador da Célula de Acupuntura do DSAS - Foto:
“A alopatia trata doenças com medicamentos que produzem efeitos contrários aos sintomas apresentados pelo organismo, razão pela qual esses remédios recebem o prefixo ‘anti’, como os antibióticos, antialérgicos, antigripais etc. Já a homeopatia restabelece a energia vital do paciente mediante substâncias que promovem os mesmos sintomas, mas em doses altamente diluídas, o que fortalece as defesas do seu corpo”, afirma.
Princípios
Egerton esclarece que a homeopatia se baseia em quatro princípios: a lei do semelhante, a experimentação na pessoa sadia, as doses mínimas e o medicamento único. A lei do semelhante afirma que as substâncias naturais (de origem vegetal, mineral e animal) podem curar os mesmos sintomas que são capazes de gerar. Por exemplo: se um veneno produz efeitos como enxaqueca em alguém, essa mesma substância (em doses diluídas) é capaz de tratar outra pessoa acometida pelo mesmo problema.
A experimentação na pessoa sadia determina que as doses homeopáticas dos medicamentos devem ser testadas em seres humanos saudáveis para avaliar os efeitos (objetivos e subjetivos) que tais medicamentos podem provocar e, se possível, determinar qual seria a dosagem mais adequada.
O princípio das doses mínimas enuncia que, quanto mais diluído for o medicamento, maior será a ação do mesmo sobre a energia vital do paciente. E, por último, a ideia de medicamento único preconiza que cada indivíduo deve receber um só remédio em conformidade com suas características pessoais, considerando que cada substância tem seu aspecto peculiar de agir nos diversos organismos. “O paciente deve ser tratado com um remédio que melhor corresponda ao seu estado físico, emocional, psicológico e espiritual. Nesse sentido, o foco da terapia não é a doença pontual, mas a totalidade do indivíduo”, afirma o homeopata.
Edição: Salomão de Castro
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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